Autor:Margaret Mitchell Editora: Record Ano: 1939 ... 2013 Onde comprar:Submarino - Saraiva
Sinopse:Um relato apaixonante sobre a guerra civil norte-americana, a aristocracia sulista que ela abala e transforma, e a coragem de uma mulher que nunca se deixou vencer. Conheça a linda e tempestuosa Scarlett O Hara e o irresistível Rhett Butler, que a ama ao longo de todas as suas provações. Conheça a doce Melanie, o honesto Ashley Wilkes e os muitos outros personagens que habitam a esplendorosa fazenda Tara. Leia a história de amor que já emocionou milhões de pessoas no mundo inteiro, imortalizada na tela pela beleza de Vivian Leigh e o charme de Clark Gable.
Geórgia, 1861. A linda e mimada Scarllet O´hara só quer saber de vestidos e todos os privilégios que seu mundo feito de imensas fazendas de algodão, bailes luxuosos e amizades seletas tem a oferecer. Mas tudo o que ela um dia conhecera começa a desmoronar: os rumores de uma guerra correm, sulistas exaltados se preparam para combater o norte e seus terríveis Ianques. Apesar disso sua vida corria bela e tranquila na proteção da fazenda Tara ao lado do pai irlandês, a mãe bondosa e as irmãs. Tudo muda quando sua paixão, Ashley, anuncia o noivado com a prima Melaine. Pela primeira vez ela se vê contrariada e revoltada, ela planeja impedir que esse casamento aconteça, é durante a festa do anuncio do noivado, no momento mais importuno ela conhece Reth Buttler, aquele que estaria ao seu lado durante todas provações do caminho, durante seus autos e baixos, enquanto Scarllet luta para crescer, enfrentar a dor e sobreviver aos horrores da guerra.
Hugo Cabret é um menino órfão, em meio a década de 30, que perdido por entre relógios tenta sobreviver a própria sorte numa estação de trem em Paris. Após a morte do pai, um apaixonado por mecânica de quem herdara a paixão e aprendera o ofício o garoto vai viver com o tio, o zelador do relógio da estação que acaba abandonando-o. Clandestinamente Hugo passa a morar e a cuidar do grande relógio, alimentando a esperança de consertar um enigmático robô, esperança essa que antes era o sonho de seu pai enquanto tenta esconder-se de um perverso policial que na primeira oportunidade o mandaria a um orfanato. É quando seu caminho e o de um rabugento vendedor de brinquedos da estação e sua sobrinha se cruzam. O robô, um misterioso desenho, um caderno, uma chave perdida, o vendedor, Hugo, incrivelmente todos estão ligados e acidentalmente viverão uma grande aventura, rumo ao desconhecido, rumo ao passado.
Vem crescendo o número de filmes baseados em livros, as grandes produções, que antes de ser produto da indústria do cinema é obra de arte. Dentre esses frequentemente surge um filme mais retrô, meu fraco. A invenção de Hugo Cabretse encaixa nessa categoria, logo entrou na minha lista de " necessito urgentemente. " Pois bem, o filme é belo. Singelo, grandioso. Fantasia de primeira.
Algo que absolutamente amo em filmes é a fotografia! É incrivel como esta se bem feita juntamente com a trilha sonora, atuações e todo o conjunto da obra consegue transmitir a essência e a alma da história, transmitir poesia, toda uma atmosfera única para o telespectador através da tela. A fotografia de A invenção de Hugo Cabret é linda, tem a magia do mundo infantil, é extremamente encantadora e se encaixa perfeitamente na proposta do filme que é nada mais nada menos do que um tributo ao cinema, que mesclando realidade e ficção e até de forma lúdica nos apresenta as raizes da sétima arte e principalmente Georges Melies um dos pioneiros do ramo.
Com ares de história de Dickens, temos aqui o menino órfão sofredor que é tragado a uma dura realidade enquanto luta contra as adversidades, seria pura tragédia se não fosse a fotografia e a sensibilidade dos criadores que com seu filme nos dá a sensação de estarmos sonhando acordados. Talvez seja essa mesma a intenção, pois ao decorrer da história ainda conhecemos um homem que desacreditado da vida, vive em trevas, das cinzas de um passado glorioso e por fim acaba voltando a acreditar e sonhar. A atmosfera de encatamento e luz reforça essa tocante mensagem.
A invenção de Hugro Cabret é uma bela adaptação que nos leva a um mundo de encontro desencontros, sonhos, passado, recomeços e principalmente magia. Uma fantasia diferente de todas que usa e abusa da realidade, de pessoas de carne e osso, seus sentimentos, sonhos e pesares.
" Christian (Ewan McGregor) é um jovem escritor de poesia e que enfrenta seu pai para poder se mudar para o bairro boêmio de Montmartre, em Paris. Lá ele recebe o apoio de Henri de Toulouse-Latrec (John Leguizamo), que o ajuda a participar da vida social e cultural do local, que gira em torno do Moulin Rouge, uma boate que possui um mundo próprio de sexo, drogas, adrenalina e Can-Can. Ao visitar o local, Christian logo se apaixona por Satine (Nicole Kidman), a mais bela cortesã de Paris e estrela maior do Moulin Rouge. Por acaso ele acaba tendo o desafio de escrever uma peça patrocinada por um conde e assim é levado a ajudar o cabaré a se transformar em teatro, o que ele não esperava era que o conde se encantasse por sua amada e a ficção e o real se fundissem, numa linda e trágica batalha pelo amor. " Estou no céu. Estasiada com Moulin Rouge. Nunca pensei que fosse encontrar um filme que expressasse tanto minha personalidade em relação a cinema, literatura, música: Romantismo, arte, vintage, sofisticação. Logo nos primeiros minutos de filme meu coração bateu forte e meus olhos brilharam. É Paris. 1900. Cabaré. Elegância. Brilho. Poesia. Espetáculo. Tragédia. Ciúmes e principalmente amor. Como pode um filme ser tão maravilhoso?
Uma coisa que sempre me conquista nos livros e filmes que leio e vejo é a ambientação, a " atmosfera. " Como aquela futurística em Feios, a apavorante e melancólica de A sombra do vento ou a de O circo da noite ( que considero seu ponto forte ) estranhamente parecida com a de Moulin Rouge. Impecável. O cuidado com o cenário, figurino, os efeitos desde os mínimos detalhes foi tanto que o espectador se sente em outra dimensão, tragado para um mundo noturno de luzes, paixão, pura magia. Muito luxo predomina assim como na fotografia tons de vermelho e dourado, o que tornou o filme ainda mais vibrante e deslumbrante. Com toda certeza o mundo do cabaré Moulin Rouge é aquele que sonho em encontrar em minhas leituras.
O amor de Satine ( Nicole Kidman ) e Christian ( Ewan McGregor ) intenso, verdadeiro, cheio de tormentos e obstáculos. Os atores desempenharam um ótimo papel. Christian é o típico boêmico sonhador e inocente que se apaixona pela cortesã, cobiçada e solitária. Isso te lembra algo? O filme foi inspirado em A dama das Camélias de Alexandre Dumas Filho. Genial não? Mesmo trágica a trama tem muita comédia, várias cenas me arrancaram risadas, como aquela do quarto! * Risos * O longa ao todo é para lá de excêntrico, com todo seu luxo e exagero, personagens e passagens pitorescas...
A música é outro ponto alto de MR. Adoro musicais ( tenho o sonho besta de ser artista de musicais ) e logicamente músicas de musicais, que são por natureza grandiosas, emocionantes e no filme não foi diferente. Mas o interessante é que músicas pop como Like a virgin de Madonna e I will always love you de Withney Houston foram levemente adaptadas e inseridas na trama. O resultado foi ótimo.
Resumindo: Moulin Rouge é um filme musical encantador, glamouroso, com uma fotografia, ambientação e figurinos magníficos, ótimas atuações, uma mescla de gêneros interessantes com uma trilha sonora linda, uma verdadeira obra de arte. Transmite ao telespectador vários sentimentos e emoções, como amor, tristeza, fúria de forma poética. Sem dúvidas entrou para o roll dos favoritos, acho que encontrei minha alma gêmea cinematográfica. Ouça a trilha sonoraaqui!
2012 foi e está sendo um ano de fato novo. Muitas mudanças ocorreram em minha vida e tive que adaptar a paixão pela leitura entre elas. Até agora li pouco mais de 20 livros. Para alguns pode ser uma quantia miseravelmente pequena mas isso só tem me feito bem. Ao prezar a qualidade em vez da quantidade descobri que compensa milhões de vezes mais ler um excelente livro do que qualquer um só pra aumentar a listinha de lidos! E se antes eu já era exigente na hora de escolher minhas leituras, esse novo pensamento só veio reforçar o hábito. Resultado: Li livros que dão um novo sentido a palavra perfeição. Sou completamente deslumbrada com dramas, livros vintage, romances históricos. Tenho uma alma velha, que se encanta com histórias que se passam em séculos atrás, época de nossos tataravós,, em um passado que guarda em si grandes amores, histórias, pessoas, tristezas. Nada me fascina mais que literatura histórica. Porém nada me afasta mais que os típicos romances históricos alá banca da esquina, onde há um lorde gostosão, rebelde, conquistador e uma mocinha, linda, inocente e tudo acaba aí. Desde o começo do ano tive a consciencia que leria menos, e então minha missão foi caçar livros que fizessem o pouco ser muito, comecei a buscar obras primas dentre meu gênero favorito: Romances históricos e cá estou para compartilhar algumas lindezas que li e amei!
O chá do amor:Falta um ano para que o jovem casal de namorados, Fiona e Joe, realize seu grande sonho – casar-se e abrir a própria loja de chá. Depois de tantos anos economizando cada centavo, tudo indica que, finalmente, estão próximos do final feliz. Mas o que parecia pouco tempo se transforma em uma eternidade quando uma série de trágicos e dolorosos acontecimentos se interpõe na vida deles, e eles se (...)
Estou sempre falando desse livro e nunca me canso. Lindo. A ambientação magnífica, os personagens emocionantes, tudo. Um mergulho em Londres, de 1888, Jack Estripador, da Revolução Industrial, dos sindicatos, em meio a miséria uma menina alimenta um sonho e em meios aos tombos da vida vai seguindo-o. Acreditem mesmo o preço salgado, vale cada centavo gasto.
O palácio de inverno:Geórgui Jachmenev passou a vida inteira se debatendo com essas questões, e agora, prestes a perder o grande amor de sua vida, tenta encontrar uma resposta para elas ao refletir sobre seu percurso num século XX que sempre lhe pareceu longo demais. Seus feitos começaram cedo: aos dezesseis anos, em ação impulsiva e atabalhoada, o rapaz impediu um atentado contra a vida de ninguém menos que o grão-duque Nicolau Nicolaievitch, irmão do czar Nicolau II, que, agradecido, nomeou Geórgui o guarda-costas oficial de seu filho Alexei ( ... )
Adoro história. Adoro o período da Revolução Russa, os Romanov. Encontrei O palácio de inverno por acaso e foi como encontrar água no deserto. O livro adentra nos últimos dias da realeza russa, desvendando o lado humano de personagens reais que de certa forma mudaram o mundo, some ainda romance, drama, intrigas, e a escrita maravilhosa que encanta o leitora a cada página virada e terás esse livro, que mais parece um relato real emocionante que ficção.
O jardim secreto de Eliza:Em 1913, um navio chega à Austrália direto de Londres, trazendo com ele uma menina de quatro anos, absolutamente sozinha, sem um acompanhante adulto sequer. Com ela, apenas uma pequena mala com um livro de contos de fadas. O mistério de quem era a bela garota, que dizia não lembrar seu nome, e de como chegou ao porto, jamais foi desvendado. Em suas memórias ela trazia apenas a imagem de uma mulher que ela chamava de a dama ou a Autora e que dizia que viria buscá-la. Muitos anos depois,Cassandra herda de sua avó Nell uma casa na (...)
O melhor livro do ano, sem dúvidas. Terminei de ler dia 2/10 e ainda hoje o livro está a me assombrar, sei que esse será daqueles que se tornam parte da gente. Não sei explicar como O jardim secreto de Eliza me marcou, me emocionou. Vivi sua história, chorei, sorri por personagens que existem dentro de páginas e em meu coração. Uma trama narrada em vários momentos, na Inglaterra Vitoriana, na Austrália do séc XX, nos dias atuais Um clima sombrio, misterioso e mágico de conto de fadas impera na história. Suspense, obsessão,Eliza, Nell, Rose, mansões exuberantes, jardins e famílias que guardam terríveis segredos, personagens conflituosos, um amor sem limites, tragédias, tudo isso e muito mais torna essa leitura o que é, meu livro favorito de todos. :´) <3
A sombra do vento: Daniel Sempere está completando 11 anos. Ao ver o filho triste por não conseguir mais se lembrar do rosto da mãe já morta, seu pai lhe dá um presente inesquecível: em uma madrugada fantasmagórica, leva-o a um misterioso lugar no coração do centro histórico da cidade, o Cemitério dos Livros Esquecidos. O lugar, conhecido de poucos barceloneses, é uma biblioteca secreta e labiríntica que funciona como depósito para obras abandonadas pelo mundo, à espera de que alguém as descubra. É lá que Daniel encontra um exemplar de "A Sombra do Vento"do também barcelonês Julián Carax. ( ...) O livro nos leva até a Barcelona sombria pós guerra do início do século XX onde junto ao jovem Daniel, o carismático Fermin vamos desvendando a cidade, seus fantasma e a trágica vida do intrigante Julian Carax. Como O jardim secreto de Eliza, em A sombra do vento tem um ar gótico, mas diferentemente do outro aqui não há contos de fadas, nenhum traço de inocência, o clima é totalmente pesado, fantasmagórico, com pitadas de terror, impressionante. Uma trama nada previsível, um suspense aterrorizador, uma história bonita porém triste sobre um amor intenso que atravessa décadas, um segredo que destrói tudo a sua volta, sobre vidas entrelaçadas, o amor pelos livros, vingança, morte, isso é A sombra do vento.
Espero que tenham gostado das dicas, acreditem, todos os livros eu indico de coração pois os acho valiosos. Não percam a oportunidade de lê-los! Basta abrir suas páginas e ser sugado para seus mundos fascinantes! Beijinhos pessoal!
Esse post faz parte da coluna Garota Retrô! Onde falo sobre livros, filmes e tudo relacionado ao universo antigo, vintage!
Autor: Kathryn Stockett Editora: Bertrand Brasil Ano: 2011 Classificação: (5/5) Onde Comprar: Submarino - Saraiva
Sinopse: " Uma história de otimismo ambientada no Mississippi em 1962, durante a gestação do movimento dos direitos civis nos EUA.
Eugenia Skeeter Phelan acabou de se graduar na faculdade e está ansiosa para tornar-se escritora, mas encontra a resistência da mãe, que quer vê-la casada. Porém, o único emprego que consegue é como colunista de dicas domésticas do jornal local. É assim que ela se aproxima de Aibellen, a empregada de uma de suas amigas. Em contanto com ela, Skeeter começa a se lembrar da negra que a criou e, aconselhada a escrever sobre o que a incomoda, tem uma ideia perigosa: escrever um livro em que empregadas domésticas negras relatam o seu relacionamento com patroas brancas. "
Anos sessenta, Jackson, Mississipi. Adentramos em um período particularmente difícil aos negros, a segregação racial era de um nível extremo. Havia escolas, igrejas, hospitais, ônibus exclusivos para brancos, e outros para os negros, que recebiam bem menos que o salário mínimo, eram mortos, agredidos, humilhados diariamente sem que ninguém fizesse algo. O medo era tão grande, que os calava, mesmo vivendo em condições tão miseráveis. Tudo isso era visto de certa forma, como natural, ignorado. O Movimento dos direitos civis dava seus primeiros passos mas a realidade era dura: os EUA era o inferno para qualquer pessoa de cor. Diante disso, conhecemos Aibileen e Minny, duas amigas, empregadas domésticas negras, vítimas do racismo que tentam sobreviver em meio a patrões brancos, educando suas crianças, atendendo seus caprichos. E também há Skeeter, uma jovem jornalista branca que acaba tendo a perigosa ideia de escrever um livro, relatos sobre a vida das empregadas domésticas da cidade, e conta com a ajuda de Aibileen e Minny, empregadas de suas amigas para a missão. Um desafio, que terá enfrentar vários obstáculos, inclusive a odiável Hillary e pretende abalar o pensamento de Jackson, assim como pode abalar a vidas das envolvidas nessa loucura. Tendo consequências catastróficas. Mas, como se acovardar diante de tanta injustiça?
A leitura de A resposta foi de certa forma incrivelmente doce e ao mesmo tempo, amarga. Como assim? Simples. O livro é a perfeita harmonia entre um enredo forte, marcante, polêmico e uma narrativa sutil, leve, com traços cômicos e personagens encantadores. O resultado da mistura de elementos tão distintos é brilhante. A história em si não é tão inovadora assim. O que mais cativa com certeza é a carga emocional, a tensão, o medo, diante de uma atitude tão ousada como lançar um livro, revelando abertamente a vida das empregadas e as suas patroas, que provavelmente leriam o livro em qual estão diretamente presentes, numa época em que simplesmente usar o banheiro de um branco era sinônimo de surra, morte.
É uma leitura rápida, um tijolão que dá para ler sem esforço algum em poucos dias. O melhor do livro a meu ver sãos os personagens, a narrativa. Cada capítulo é narrado por Minny, Aibileen ou Skeeter. A partir daí observamos claramente suas personalidades e diferenças. Aibileen é uma jovem senhora, sábia, paciente, doce. Talento com crianças. Já Minny é explosiva, geniosa, sem papas na língua, do tipo que não leva desaforos para casa, cozinheira de mão cheia. Skeeter foi criada nos moldes de qualquer outra família branca, ou seja, preconceituosa, solteirona, para lá de desengonçada no início não notamos grande diferença entre ela e suas amigas, mas ao longo do livro vamos vendo claramente a mudança, sua mente se abrindo, novos conceitos sendo firmados.
Os capítulos, a narrativa de Minny e Aibileen são marcados por expressões como " tou " " tava " mas gente, são pessoas simples, super acertadas essas variações. E em geral seus capítulos transmitem basicamente isso, simplicidade, inocência, franqueza, com uma pitada de humor inclusa. É como ler uma história contada por aquela sua tia, sua avó ou vizinha amiga. Uma delicinha de narrativa, ágil, tocante, simples, bem humorada ao mesmo tempo que narra cenas fortes e delicadas. Genial. Eu só gostaria que Celia Foote tivesse maior espaço na trama, uma personagem intrigante, bem construída que poderia ter abrilhantado ainda mais o livro.
A ala de Hilly e suas puxa saco é outra parcela interessante do livro. A vilãzinha é bem caricata, com ares cômicos, alienada, absurdamente fútil, lidera uma legião de mulheres tão vazias e deprimentes quanto a própria que se inspiram nela. É muito legal a crítica que está presenta nas entrelinhas, á população branca medíocre de Jackson. Alucinada em status e aparências. Os homens só sabem agredir negros e suas mulheres, quando não estão discutindo banalidades, vestidos, festas, fofocas, estão desfazendo de suas empregadas. Por mais Hillary seja cruel e fria não consegui sentir mais do que dó de sua pessoa. Cega por sua ignorância, presa em seu pensamento pequeno. No fim, os doentes não são os negros, diferentemente do que os brancos pensam. Eles é que são a doença, com suas vidinhas inundadas de futilidade, seu pensamento deprimente e não os negros, trabalhadores, que tanto lutam para sobreviver em meio a seus delírios idiotas.
A resposta foi um experiência incrível. Tocante, simples, melancólico, dramático e ainda assim leve e bem humorado. Com personagens marcantes e admiráveis, o livro fala de um tema incomodo e atemporal como o racismo de forma sensível, sutil esbanjando realidade. Como já disse no post anterior, um livro para ler, refletir, tirar lições, rir, chorar, aprender história ( porque não? ) e muito mais. Vem falar de amizade, preconceitos variados, injustiças, sobre coragem, em um mundo que tantos querem a mudança mas poucos tem a coragem de ser a diferença
Observação: O livro me passou o tempo todo aquela sensação de filme americano antigo, aquele climinha gostoso, adorei! Não deixem de assistir Histórias Cruzadas, inspirado no filme que foi até indicado ao Oscar!
Sinopse:Chamado de “excepcional” pelo Booklist e de “muito divertido” pelo Washington Post, O chá do amor é um romance sedutor, que nos leva a uma viagem pelas movimentadas ruas de Londres e Nova York do fim do século XIX. Falta um ano para que o jovem casal de namorados, Fiona e Joe, realize seu grande sonho – casar-se e abrir a própria loja de chá. Depois de tantos anos economizando cada centavo, tudo indica que, finalmente, estão próximos do final feliz. Mas o que parecia pouco tempo se transforma em uma eternidade quando uma série de trágicos e dolorosos acontecimentos se interpõe na vida deles, e eles se distanciam cada vez mais um do outro. Fiona vai para a América, no que considerava a sua maior aventura. Mal sabia ela que não há aventura maior que o amor...
O livro conta a história da sonhadora Fiona, que nutre juntamente a Joe, seu namorado desde a infância o sonho de abrir sua loja de chá, saindo assim da pobreza. Ela trabalhando numa fábrica de chá, ele, feirante como o pai, a anos juntam dinheiro e depositam numa lata, confiantes que logo realizariam seu grande sonho. O que eles não contavam era que o destino lhes pregaria uma peça e trataria de mudar sua vida radicalmente, de uma hora para a outra. Será que apesar de tudo, Joe e Fiona conseguirão seguir juntos, ou a tempestade a seu redor vencerá, separando os dois amantes, destruindo seus sonhos?
Sem dúvida alguma meu gênero favorito de leitura ( se é que se pode chamar de gênero ) são livros de época, ambientados no passado. Eles me fascinam. Sempre fui a exceção da turma que ama história, mas na aula tudo parecia muito mecânico, inanimado. Lendo livros o que li nas páginas do livro didático toma vida, torna-se apalpável, real, com seus personagens cheios de sonhos, medos. Realmente adoro embarcar na máquina do tempo da leitura e conhecer lugares, vivenciar toda uma época, como qualquer outro vivente de tal data, fico encantada com isso. Experimentei essa mesma sensação lendo O chá do amor.
Coincidentemente na escola estava estudando Revolução Industrial, enquanto acompanhava Fiona andando pela Londres enfumaçada pelas fábricas. É 1888, Jack Estripador assola os pobres moradores da cidade, que cresce sem parar, consequência da Revolução, as ruas apinhadas de gente, mendigos, prostitutas crianças, os sindicatos de trabalhadores dando seus primeiros passos, gritando por justas melhorias. Simplesmente fui sugada á época. Perfeita ambientação. E se tem uma coisa que amo em livros, é uma boa ambientação, aquela atmosfera única que alguns autores criam e conseguem transmitir ao leitor, encantando-o. A narrativa é descritiva o que tudo mais real ainda.
Outra coisa que me ganha em livros são personagens marcantes. Que parecem ter vida própria e ficam na memória mesmo depois de muito tempo do término da leitura. Fiona é assim. Ponto para Jennifer de novo. Uma mocinha épica. Que sofreu, foi derrubada mas não deixou as pedras da vida vencerem-a. Nem santa, nem vilã. Ela esteve a frente do seu tempo, sempre soube o que queria para si, ser rica. Ter sua loja de chá e correu atrás disso, numa época onde as mulheres eram destinadas a casar e ter filhos, e eram julgadas como inferiores, Fiona falava de igual para igual com qualquer homem, por mais influente que seja. Uma mente, livre, aberta. Os outros personagens são de mesma forma especiais. Charlie, Katy, Paddy, Semie, Mary, Michael, Rody, Will... Até os odiáveis Burton, Milie, Will Junior cumpriram bem seu papel ha ha!
Confesso que não caí de amores por Joe, o galã da história. Ele é de certa forma o homem dos sonhos mas comete alguns erros, dá umas cabeçadas feias, que me fez não aprová-lo totalmente. Porém talvez seja esse seu maior diferencial, o fato de ser humano. Pois todos erram, ninguém é perfeito, todos temos altos e baixos na vida. Mas entre ele e Nick, eu fico com Nicholas Soames! O amigo de todas as horas ( gay! ) de Fiona que lhe estende a mão na pior hora. A amizade deles é linda e determinante! :´)
O chá do amor é uma história sobre encontros e desencontros, amizade, família, amor, sobre recomeços, coragem diante dos obstáculos da vida e talvez, principalmente sobre acreditar incondicionalmente nos sonhos. Uma rica viagem ao tempo, repleta de detalhes históricos, um livro que me fez suspirar, sorrir, chorar, me passou raiva, me emocionou com a carismática Fiona e seus dramas. Um livro que não poupa o leitor, conseguindo magistralmente abordar temas fortes como homossexualismo, preconceito, crimes.Devia ser mais lido e divulgado. Romance Histórico maravilhoso ( Não torçam o nariz por isso! ) Essência por favor lance a continuação! Bookaholic desesperada aqui! Só tenho algumas observações não tão legais a fazer sobre o livro, contém spoilers, para ler, selecione abaixo:
ZONA DE SPOILER: O livro é sensacional, mas algumas partes parecerem um bocado forçadas. Tudo acabou estranhamente bem demais para Fiona, com menos de 30 anos, ela era bilionária, reencontrou Joe, também bem sucedido, que não estava mais casado com Milie, nem era pai e estava loucamente apaixonado por ela também. Eles se casam, ela consegue o perdão de William, reencontra Charles, que não morreu e ainda desbanca Burton. Sinceramente não pareceu muito real, um final inconcente demais, se ela acabasse com Will, faria mais sentido. E Jack Estripador como William Burton? Não colou pra mim, porque um milionário sairia matando prostitutas? Sei lá, mas isso é mínimo perto do quão incrível é o livro, vou perdoar.
O fantasma da ópera é a versão cinematográfica de 2004 do musical mundialmente famoso baseado no livro clássico de mesmo nome, de Gaston Leroux. Segue abaixo um pequeno resumo do filme retirado do site Cinema com rapadura:
" A voz dele chama o nome dela, alimentando o seu talento extraordinário pelas sombras do teatro que a ingênua garota do coro, Christine Daae (Emmy Rossum, de “Sobre Meninos e Lobos”, em um bom momento), fez um lar. Somente a mestra de balé, Madame Giry (Miranda Richardson), sabe que o misterioso “Anjo da Música” de Christine é, na verdade, o Fantasma (Gerard Butlerde "Tomb Raider"), um gênio musical desfigurado que assombra as catacumbas do teatro, aterrorizando a todos os artistas que vivem e trabalham ali. Quando a diva temperamental, Carlotta (Minnie Driver), abandona o ensaio da mais recente produção da companhia, os novos gerentes do teatro não têm outra escolha, se não colocar Christine sob a luz dos holofotes.
Sua noite de estréia encanta ao público e também ao Fantasma, que se empenha em transformar a sua protegida na próxima estrela da ópera. Mas ele não é o único homem poderoso a ficar impressionado pela jovem soprano. Christine logo se vê cortejada pelo rico patrono do teatro, o Visconde Raoul de Chagny (Patrick Wilson, numa fraca atuação). Apesar de sentir-se enfeitiçada por seu carismático mentor, Christine fica inegavelmente atraída pelo elegante Raoul, provocando a ira do Fantasma e preparando o palco para um crescente dramático onde paixões arrojadas, ciúme violento e amor obsessivo ameaçam deixar os predestinados amantes — como diz a música — “num ponto sem volta”.
Para quem ama música, histórias com toques de vintage, que são pura arte como eu, O fantasma da ópera é uma ótima pedida. O filme tem uma exuberante fotografia, figurino e trilha. Talvez seja isso o melhor da adaptação. Realmente de tirar o fôlego, nos transporta para Paris de 1870, até o magnífico teatro assombrado pelo " Anjo da música. " Confesso que amei toda a parte visual. Me encantou, fiquei extasiada diante a tela, é tudo o que sempre rezo para encontrar nos livros, filmes antigos que assisto. Simplesmente fabuloso.
A atuação dos atores é mediana. Emmy é uma boa Christine, embora um pouco inexpressiva, na época tinha 16 anos o que rendeu em uma doce e jovem cantora. Sua voz é bonita, ela realmente cumpre bem sua missão como atriz e cantora. Já Raoul ( o namoradinho de Daeé e o fantasma ) não são lá tão bons cantores como Emmy, são bem limitados vocalmente, mas nada grave. Talvez o verdadeiro problema do trio reside no fato de que eles não mostraram muito entrosamento. O romance entre Christine e Raoul não convence, nem o " quase " romance com o fantasma. O filme é longo, quase duas horas e meia e quase todo cantado, o que se torna por vezes maçante e pode incomodar.
O destaque a meu ver certamente foi do fantasma. O gênio que beira á insanidade rejeitado por sua aparência, que nutre um amor obsessivo e de certa forma platônico por Christine enquanto vive no subterrâneo do teatro, imerso em uma profunda frustração, sendo dominado pelos mais diversos sentimentos, ódio, amor, ira, dor... uma vítima, que só recebeu desprezo da vida e então ferido só soube machucar. Uma mistura da Fera de " A bela e a fera " Quasimodo de " O corcunda de Notre Dame " e um vilão.
Adorei O fantasma da ópera. Quem gosta de filmes extremamente artísticos, na certa vai gostar. O filme é um presente para os olhos e ouvidos. Todos os elogios que eu fizer á parte visual ainda será pouco. Lindo. Apesar disso ele deixa a desejar em outras áreas, como a atuação, mas nada terrível. Tem suspense, romance, drama, é muito bom. Sinto falta de mais filmes assim, musicais, de época, com alta produção, que me transportem para outra época amo coisas do tipo mas é difícil de se encontrar. Torço por mais lançamentos do gênero.
Observação: O fantasma da ópera me lembrou muito o universo místico, sombrio e deslumbrante de O circo da noite, torço para que o livro se torne filme, seria um filme fantástico também.
Segue abaixo o filme online legendando, quem quiser assistir:
A coluna Garota Retrô traz tudo sobre o cultura vintage, filmes, livros e muito mais.
E quem nunca foi obrigado a ler clássicos no colégio? Foi justamente isso que fez com que muitos começassem odiar a leitura e tudo que esteja relacionado á "clássico". Memórias de um sargento de milícia, Senhora, Iracema, O cortiço, Grande Sertão: Veredas, Dom Casmurro... Quem nunca leu? Meu primeiro contato com os clássicos não foi nada traumatizante, pelo contrário, foi amor á primeira vista. Eu estava na sexta série e por acaso fiquei sabendo de uma minissérie que a globo ia passar, inspirada num livro nacional muito famoso, assisti e logo nos primeiros minutos me apaixonei por Capitu. Logo após o fim dos capítulos, procurei o livro, li e desde aquela época Dom Casmurro é um dos meus livros nacionais preferidos. Enquanto tantos torcem o nariz, sempre enxerguei a obra com os olhos teatrais e poéticos da minissérie. E acho que o segredo de se ler clássicos é esse, uma mudança de olhar.
É justamente da mulher de olhos de cigana oblíqua e dissimulada, de Bentinho, Machado de Assis, da adaptação televisiva de Dom Casmurro que venho falar hoje. Exibida no final de 2008, a minissérie Capitu reviveu a história mais polêmica da literatura: Afinal, Capitu traiu ou não Bentinho? A adaptação tem todo um "q" teatral, que somando á excelentes interpretações, fotografia,cenários e figurinos belíssimos, uma trilha sonora e todos os detalhes minimamente pensados resultaram em uma das maiores produções da globo, senão a maior, pura arte do início ao fim.
Não vejo televisão, porém até gosto das novelas e minisséries de época da globo, justamente por gostar coisas antigas, dentre tudo que já assisti, Capitu é minha preferida! Ela retrata o que de melhor a cultura e a televisão brasileira tem a oferecer. Ela apresenta ao grande público uma visão inovadora do livro e foi isso o que me fez apaixonar por ele, e principalmente captou a genialidade e a essência irônica de Machado de Assis, um homem que esteve a frente de seu tempo, como já disse, minissérie é uma obra de arte.
Apenas peço que assistam, todos, os bookaholics, os que amam clássicos, os que odeiam principalmente. Vamos dar uma chance, mudar de pensamento, tenho certeza que a minissérie Capitu, vai mudar sua opinião sobre esse e outros livros clássicos. Vamos assistir e valorizar nossa cultura, por vezes esquecida em meio a tanta influência estrangeira. Confiram, até pela novidade de um livro adaptado para uma minissérie de TV nacional, na Globo. Um brilhante trabalho baseado numa grande obra de um autor sem igual, que merece ser apreciado.
No Youtube vocês acham várias partes da minissérie, vale a pena procurar, mas recomendo mesmo esse site aqui, no qual baixei todos os cinco episódios completos livres de problemas. Não perde tempo e clica! Fiquem agora com vídeos, logo ali acima há um de Elephant Gun, a trilha sonora, com várias cenas da série... E outro abaixo com a primeira parte do primeiro capítulo! Confiram e depois não deixem de me contar o que acharam! Comente no post! Qual sua opinião?
Esse post faz parte do Garota Retrô, a coluna onde falo de clássicos e tudo referente ao universo antigo, vintage.
Lembra do Desafio Clássico que postei em Agosto? Então, passou setembro, outubro, chegou o fim de ano e 2012 e a verdade nua e crua é que lançamentos vão, vem e não li NENHUM dos livros do desafio! Sim, é uma situação totalmente vergonhosa! Por isso mesmo, nesse início de ano, motivada pelo desafio da Marina do Minha Vida por um livro, trago a vocês os livros clássicos que me COMPROMETO a ler esse ano. Bom, vou tentar ler, aqueles da listinha passada e outros mas que estou adicionando! Eis meus escolhidos...
1. Orgulho e Preconceito - Jane Austen
Sim, sou a última pessoa da galáxia que nunca leu esse livro!
2. O retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde
3. 1984 - George Orwell
Um dos pais dos tantos distópicos que são febre hoje! Como uma pessoa que alega ser fã de distopias pode nunca ter lido 1984!
4. Anna Karenina - Liev Tolstói
O livro que mais quero ler dentre todos da lista. Rússia Czarista, uma mulher em meio a uma paixão proibida, polêmica, preconceitos, drama, intensidade, tudo tão eu...
5. Jane Eyre - Charlotte Brontë
Será que Charlotte é tão boa quanto a irmã Emily? Lerei e saberei a resposta!
6. O conde de Monte Cristo - Alexandre Dumas
7. A vampira de Sussex - Donan Doyle
Não sei se encaixa na categoria clássico, mas o que importa? Vou ler do mesmo jeito! Além do mais Sherlock Holme é o deus do mistério, o que pode ser mais clássico que ele?
8. O caso dos dez negrinhos - Agatha Christie
Se tem Sherlock na lista não podia faltar a dama do suspense né? Pra já tirar esse status "nunca li Agatha Christie"
9. Senhora - José de Alencar
O livro sempre me chamou a atenção, como provavelmente precisarei de ler por causa da escola agora no 2º, vou unir o útil ao agradável, bora ler essa clássico nacional!
10. Morro dos ventos uivantes - Emily Bronte
E se der, gostaria de reler O morro dos ventos uivantes, esse clássico que tanto amo!
Quem quiser participar do desafio, basta ir lá no blog da Marina, Minha vida por um livro que está tudo bem explicadinho! Não deixem de comentar o post! Vem gente!
Autor: Sophie Kinsella Editora: Record Ano: 2009 Onde Comprar:Submarino - Saraiva Classificação: (5/5) ♥
Sinopse:Lara Lington sempre teve uma imaginação fértil. Agora ela começa a se perguntar se está ficando maluca de vez. Meninas normais de vinte poucos anos não veem fantasmas, né? Pelo menos era o que ela pensava até o espírito da tia-avó Sadie, que foi uma jovem dançarina de Charleston com ideias avançadas sobre moda e amor, aparecer misteriosamente com um último pedido: Lara precisa localizar um colar que foi dela por mais de 75 anos. Só assim tia Sadie poderá descansar em paz. Além de encontrar a joia, Lara tem que lidar com probleminhas do dia a dia: a sócia foi curtir um romance em Goa, sua empresa está afundando e ela acabou de ser abandonada pelo homem “perfeito”. Nesta divertida história, Lara e Sadie são duas meninas de vinte bem diferentes que vão aprender a importância dos laços familiares e da amizade.
Se a primeira impressão é a que fica, Sophie Kinsella está bem na fita comigo. Isso porque Menina de Vinte, o primeiro livro da autora que leio, me impressionou, muito, superando todas as expectativas! Diferentemente da maioria dos leitores, chick lit e YAs lights passam longe de ser meu forte, tenho um enorme receio de ler algo do gênero. Mas por algum motivo (desconhecido) depois de muito analisar, me aventurei pelas páginas desse livro e não em arrependi da decisão. E aí vem a pergunta que não quer calar: Porque eu não li Menina de Vinte antes? A história de Lara e a hilária Sadie me conquistou totalmente!
Tudo começa quando Lara, uma mulher em crise, inconformada com o fim do relacionamento com o namorado Josh, que ela jura, é o amor de sua vida, quase falida, com sua empresa, L&N Recrutamentos executivos indo de mal a pior é praticamente forçada a ir no velório de sua tia avó de 105, Sadie, que nunca conheceu. Em meio ao tédio daquele velório, um espírito de uma jovem, que parece ter vindo diretamente dos anos 20 lhe pede desesperadamente que pare o funeral,que não cremem seu corpo! Ela precisa do seu colar para descansar, e a única que pode lhe ajudar é Lara! Assustada, não acreditando que o espírito de sua tia avó morta está ali 80 anos mais nova lhe implorando por ajuda ela inventa uma mentira e consegue parar a tempo a cremação. Então Lara embarca numa busca ao lado de Sadie, que mais que uma jornada insana por um valioso colar, revela segredos, revela o passado de alguém que ela nunca se dera ao trabalho de conhecer além de mudar drasticamente sua vida...
Esse foi o primeiro livro do ano e tenho certeza, um dos melhores. Com uma narrativa ágil e rápida que fica melhor ainda com o suspense sobre o colar e as dúvidas que vão surgindo ao longo da leitura, envolve o leitor do início ao fim, o faz ficar vidrado na história a cada momento. A mistura humor + sobrenatural também deu mais do que certo. Lara e Sadie formam uma dupla hilária! Lara, que é um pouquinho desequilibrada, se vê perseguida por uma fantasma pra lá de ousada, ativa, sedenta por diversão, tipo de mulher que vai lá e faz as coisas aconteceram! Uma figuraça, que ao lado da sobrinha neta passa pelas situações mais inusitadas! Elas são pura comédia juntas! Adorei a dupla, Sadie.
É por essas e outras que Menina de Vinte é um dos meus livros favoritos! Uma ótima supresa, chick lit super bem humorado, que mescla sobrenatural, suspense e ainda tem pitadas de drama e romance. Uma comovente, surpreendente e bem bolada estória, que nos traz um pouco da charmosa cultura dos anos 20 e soube aproveitar o melhor que o tema tem a oferecer. Eu como uma viciada em vintage surtei com o banho de anos 20 que Sadie, uma verdadeira garota retrô dava sempre que aparecia! Um livro para ler, rir e até chorar, com uma estória e personagens únicos que discretamente nos alerta sobre o valor da família, dos mais velhos e nos abre os olhos para a importância de seguir em frente e viver sempre o hoje... Enfim, leitura obrigatória para 2012!
Ok ok! Desculpa o atraso! Mas vamos esquecer minha pontualidade britânica e focar na música que a gente ganha mais! Cá estou para apresentar duas artistas, quer dizer, uma banda e uma cantora que para mim são duas dignas representante da música vintage!
Para ouvir: Brenda Lee e She & Him
Uma começou como sucesso no rádio, em plena década de 1950 quando ainda tinha sete anos. A outra tem carinha de quem vive no mundo da lua e parece ter saído de uma máquina do tempo diretamente da época "Paz e amor". São elas respectivamente, Brenda Lee e Zooey Deschannel, lê-se She & Him! O que elas tem em comum? Além de serem ambas minhas cantoras "retrôzinhas" favoritas? Ambas são ótimas dicas de música! Assim como Beirut, são para ouvir, apreciar e amar!
Brenda Lee, a Little Miss Dynamite começou no rádio cantando e encantando o público ainda na infância. Pequenina em tamanho, gigante em simpatia e talento, com uma voz marcante logo virou mania nacional! Foi em 1955 sua grande estreia. Com apenas onze anos ela se apresentou em um famoso programa de rádio e com um de seus primeiros hits Jambayala deixa todos assombrados. Nascia ali uma estrela, que mais tarde se tornaria um grande nome da década de 1960, ao lado de The Beatles, Elvis Presley, Connis Francis.
Dona de uma voz potente, a cantorarockabilly/pop/country sempre bate na tecla da solidão, o amor perdido/ não correspondido, a saudade, a dor em suas canções ( basicamente uma Adele da década de 1960, percebam!) Eu sou fã dela! Assumo! Sua voz e música esbanjam paixão e emoção, passo horas e horas ouvindo a lista de reprodução dela que tenho no youtube! ( Que inclusive está logo ali embaixo!) Viajo no tempo ouvindo seu som, tipicamente retrô, toda vez que escuto é como se eu vivesse um pedacinho da época de 50/60 através de uma de minha cantoras preferidas, Brenda Lee diva...
Ela tem mais de 40 hits, impossível recomendar todos que amo, mas com certeza vale ouvir seus clássicos, I´m Sorry, Rockin' Around the Christmas Tree, Jambayala, Dynamite, Sweet Nothin's, All alone am I <3 Losing You, Tragedy, Fly me to the moon, Someone to love me, My Prayer, Pretend, Coming On Strong, I´ll Be Seeing You, Evebory loves somebory além de ótimas versões como Only You, If you love me (really love me) Always in my mind...Deixo minha lista de reprodução queridinha de Brenda Lee abaixo, quem quiser ouvi! A vontade!
E nossa segunda diquinha de hoje, é a banda de uma moçoila até bem conhecida entre os brasileiros, Zooey Deschannel! Pra quem não conhece ela pode achar que estou doida, afinal, essa aí da foto abaixo é a Katy Perry né? Engana-se! Elas são bem parecidas mas não a mesma pessoa! Sem contar que o estilo é totalmente diferente!
Zooey, a garota de 500 dias com ela e New Girl canta indie/folk, e como já disse parece ter caído de paraquedas em nossa época! Pin up ambulante! Tem um jeitinho todo doce, hippie, meio avoado e engraçadinho de ser que reflete diretamente em sua música, romântica, retrô, leve, divertida, com um toque de ingenuidade... um pedacinho dos anos 50/60 em pleno século XXI! Destaque para o single In the sun que é basicamente o "tema" da banda, Thieves, Sweet Darling, Why do You Let Me Stay Here e seus clipes, incríveis!
Playlist <3
A banda formada em 2006 pela atriz/cantora e por M. Ward já lançou três discos e pelo menos eu, não quero que eles parem tão cedo! Está tão difícil encontrar hoje em dia música como a deles, relax, gostosa de se ouvir, inocente, divertida. Acredito que a música perdeu e está perdendo sua essência ao longo dos anos então sempre que encontro alguma banda/artista como She & Him, Beirut, Brenda Lee comemoro! Não se fazem mais música como e de antigamente!
Curiosidade: She & Him regravou recentemente a famosa e já citada canção natalina Rockin' Around the Christmas Tree de Brenda Lee que é muito popular nos EUA. Brenda Lee por sua vez visitou o Brasil no fim dos anos 50 e teve um de seus LPs gravados aqui! Ela fez amizade com Celly Campello e insistiu que a brasileira a acompanhasse ao Estados Unidos!
Pessoal, espero que tenham gostado do post! Quem me conhece sabe o quanto amo esse universo vintage, adorei compartilhar um pouquinho dos meus gostos, de mim com vocês!
Senhoras e senhoras lhes apresento a segunda parte do Dicas de livros, filmes e música por um dezembro mais vintage! E aí? Ouvidos á postos? Não entendeu? Pois saiba que hoje o post está todo musical! Semana passada te dei livros pra colocar na cestinha de compra de Natal, agora, vamos aumentar sua playlist? Fica aí que tem uma diquinha bem legal pra vocês! Som na caixa!
Para ouvir: Beirut
Aviso: Fã falando aqui! Qualquer sintoma de babaquice não é mera coincidência, é que fui mais uma contaminada com esse vírus: Beirut! A banda mistura indie e música folclórica e o resultado é uma sonoridade única, onde instrumentos tradicionais como teclado, violão se confundem com ukelelê (gêmeo do cavaquinho) acordeon, trompete, pandeiro, violino entre outros! Acrescentando letras poéticas, um Zach Condon, fundador vocalista que é a personificação do charme, melancolia, bohemia a esse som exótico ( e divino) no fim dá em Beirut, que é pura arte. O tipo de música que não é comercial e sim para se ouvir, apreciar, amar. Canções que me passam sensação de simplicidade, delicadeza, vintage, solidão.
Sonho em ir ao show dessa banda que conquistou uma multidão de jovens fãs que variam de 13 á 80 anos e isso nem é tão difícil. A banda passou pelo Brasil em meados de 2009 e é declaradamente apaixonada por nosso país. Já vez versões pra lá de originais de clássicos da mpb como "Leãozinho" "Aquarela do Brasil". Sabe amor á primeira vista? Foi só escutar os primeiros 10 segundos de Elephant Gun lá pelo fim de 2008 que eu soube que essa música seria uma eterna favorita. Quando vi o clipe da canção aí que ela anunciou que não sairia do meu coração. E então, o resto da história todos já sabem, virei fã incondicional!
Vocês todos estão intimados á conferirem Beirut! É uma ordem! E não deixem de botar para tocar aquela listinha básicas de músicas perfeitas deles! The Penalty, Nantes, A sunday Smile, The Fliyng Club Cup , Potscarts from Italy, Cliquot, Cherbourg, St. Apollonia, In the Mausoluem entre outras... se não, o que lhe espera, é a forca! HÁ!
Veja os clipes: <3
Como sempre, falei demais. O post em que haveria várias indicações musicais, acabou se "beirutando." Mas gente, quero compartilhar mais bandas vintage, com gostinho de lembrança, do tempo da vovó com vocês! Deixam? Então quinta tem mais dicas! Não percam! Clipes, She And Him, Brenda Lee á vista!