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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Dream Cast: Elenco dos sonhos de Academia de vampiros - Divergente - A culpa é das estrelas!

( Aviso! O blog agora tem seu perfil no twitter! Clique aqui e siga @garotadasletras! )

As adaptações cinematográficas de livros é a moda do momento. Principalmente depois do sucesso estrondoso de Jogos Vorazes, os estúdios de cinema passaram a se interessar pela ideia! Percy Jackson, Dezesseis luas e A hospedeira são só exemplos de livros que foram/vão para as telonas! Mas o assunto do momento é sobre três YA books amados pela galera que vão ganhar seu próprio longa: Academia de Vampiros, A culpa é das estrelas e Divergente

A ansiedade de saber quem seriam os atores dos filmes rolava solta e agora depois de já divulgados os elencos, a opinião de fãs, leitores e cinéfilos está dividida! Uns amaram, outros odiaram as escolhas! Admito que não curti quase nenhum dos atores, acho que porque eu que sempre tive uma imagem fixa dos personagens, pensando nisso, preparei meu Elenco dos sonhos de três séries do coração: Va - Acede - Divergente! Confira e opine!


segunda-feira, 10 de junho de 2013

Resenha: E o vento levou...


Autor: Margaret Mitchell
Editora: Record
Ano: 1939 ... 2013
Onde comprar: Submarino - Saraiva

Sinopse: Um relato apaixonante sobre a guerra civil norte-americana, a aristocracia sulista que ela abala e transforma, e a coragem de uma mulher que nunca se deixou vencer. Conheça a linda e tempestuosa Scarlett O Hara e o irresistível Rhett Butler, que a ama ao longo de todas as suas provações. Conheça a doce Melanie, o honesto Ashley Wilkes e os muitos outros personagens que habitam a esplendorosa fazenda Tara. Leia a história de amor que já emocionou milhões de pessoas no mundo inteiro, imortalizada na tela pela beleza de Vivian Leigh e o charme de Clark Gable.
Geórgia, 1861. A linda e mimada Scarllet O´hara só quer saber de vestidos e todos os privilégios que seu mundo feito de imensas fazendas de algodão, bailes luxuosos e amizades seletas tem a oferecer. Mas tudo o que ela um dia conhecera começa a desmoronar: os rumores de uma guerra correm, sulistas exaltados se preparam para combater o norte e seus terríveis Ianques. Apesar disso sua vida corria bela e tranquila na proteção da fazenda Tara ao lado do pai irlandês, a mãe bondosa e as irmãs. Tudo muda quando sua paixão, Ashley, anuncia o noivado com a prima Melaine. Pela primeira vez ela se vê contrariada e revoltada, ela planeja impedir que esse casamento aconteça, é durante a festa do anuncio do noivado, no momento mais importuno ela conhece Reth Buttler, aquele que estaria ao seu lado durante todas provações do caminho, durante seus autos e baixos, enquanto Scarllet luta para crescer, enfrentar a dor e sobreviver aos horrores da guerra.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Filme: A invenção de Hugo Cabret!


Hugo Cabret é um menino órfão, em meio a década de 30, que perdido por entre relógios tenta sobreviver a própria sorte numa estação de trem em Paris. Após a morte do pai, um apaixonado por mecânica de quem herdara a paixão e aprendera o ofício o garoto vai viver com o tio, o zelador do relógio da estação que acaba abandonando-o. Clandestinamente Hugo passa a morar e a cuidar do grande relógio,  alimentando a esperança de consertar um enigmático robô, esperança essa que antes era o sonho de seu pai enquanto tenta esconder-se de um perverso policial que na primeira oportunidade o mandaria a um orfanato. É quando seu caminho e o de um rabugento vendedor de brinquedos da estação e sua sobrinha se cruzam. O robô, um misterioso desenho, um caderno, uma chave perdida, o vendedor, Hugo, incrivelmente todos estão ligados e acidentalmente viverão uma grande aventura, rumo ao desconhecido, rumo ao passado.

 Vem crescendo o número de filmes baseados em livros, as grandes produções, que antes de ser produto da indústria do cinema é obra de arte. Dentre esses frequentemente surge um filme mais retrô,  meu fraco. A invenção de Hugo Cabret se encaixa nessa categoria, logo entrou na minha lista de " necessito urgentemente. " Pois bem, o filme é belo. Singelo, grandioso. Fantasia de primeira. 




Algo que absolutamente amo em filmes é a fotografia! É incrivel como esta se bem feita  juntamente com a trilha sonora, atuações e todo o conjunto da obra consegue transmitir a essência e a alma da história, transmitir poesia, toda uma atmosfera única para o telespectador através da tela. A fotografia de A invenção de Hugo Cabret é linda, tem a magia do mundo infantil, é extremamente encantadora e se encaixa perfeitamente na proposta do filme que é nada mais nada menos do que um tributo ao cinema, que mesclando realidade e ficção e até de forma lúdica nos apresenta as raizes da sétima arte e principalmente Georges Melies um dos pioneiros do ramo.

Com ares de história de Dickens, temos aqui o menino órfão sofredor que é tragado a uma dura realidade enquanto luta contra as adversidades, seria pura tragédia se não fosse a fotografia e a sensibilidade dos criadores que com seu filme nos dá a sensação de estarmos sonhando acordados. Talvez seja essa mesma a intenção, pois ao decorrer da história ainda conhecemos um homem que desacreditado da vida, vive em trevas, das cinzas de um passado glorioso e por fim acaba voltando a acreditar e sonhar. A atmosfera de encatamento  e luz reforça essa tocante mensagem.

A invenção de Hugro Cabret é uma bela adaptação que nos leva a um mundo de encontro desencontros, sonhos, passado, recomeços e principalmente magia. Uma fantasia diferente de todas que usa e abusa da realidade, de pessoas de carne e osso, seus sentimentos, sonhos e pesares. 

sábado, 3 de novembro de 2012

Filme: Moulin Rouge - Amor em vermelho




" Christian (Ewan McGregor) é um jovem escritor de poesia e que enfrenta seu pai para poder se mudar para o bairro boêmio de Montmartre, em Paris. Lá ele recebe o apoio de Henri de Toulouse-Latrec (John Leguizamo), que o ajuda a participar da vida social e cultural do local, que gira em torno do Moulin Rouge, uma boate que possui um mundo próprio de sexo, drogas, adrenalina e Can-Can. Ao visitar o local, Christian logo se apaixona por Satine (Nicole Kidman), a mais bela cortesã de Paris e estrela maior do Moulin Rouge. Por acaso ele acaba tendo o desafio de escrever uma peça patrocinada por um conde e assim é levado a ajudar o cabaré a se transformar em teatro, o que ele não esperava era que o conde se encantasse por sua amada e a ficção e o real se fundissem, numa linda e trágica batalha pelo amor. "

Estou no céu. Estasiada com Moulin Rouge. Nunca pensei que fosse encontrar um filme que expressasse tanto minha personalidade em relação a cinema, literatura, música: Romantismo, arte, vintage, sofisticação. Logo nos primeiros minutos de filme meu coração bateu forte e meus olhos brilharam. É Paris. 1900. Cabaré. Elegância. Brilho. Poesia. Espetáculo. Tragédia. Ciúmes e principalmente amor. Como pode um filme ser tão maravilhoso?

Uma coisa que sempre me conquista nos livros e filmes que leio e vejo é a ambientação, a " atmosfera. " Como aquela futurística em Feios, a apavorante e melancólica de A sombra do vento ou a de O circo da noite ( que considero seu ponto forte ) estranhamente parecida com a de Moulin Rouge. Impecável. O cuidado com o cenário, figurino, os efeitos desde os mínimos detalhes foi tanto que o espectador se sente em outra dimensão, tragado para um mundo noturno de luzes, paixão, pura magia. Muito luxo predomina assim como na fotografia tons de vermelho e dourado, o que tornou o filme ainda mais vibrante e deslumbrante. Com toda certeza o mundo do cabaré Moulin Rouge é aquele que sonho em encontrar em minhas leituras.

O amor de Satine ( Nicole Kidman ) e Christian ( Ewan McGregor ) intenso, verdadeiro, cheio de tormentos e obstáculos. Os atores desempenharam um ótimo papel. Christian é o típico boêmico sonhador e inocente que se apaixona pela cortesã, cobiçada e solitária. Isso te lembra algo? O filme foi inspirado em A dama das Camélias de Alexandre Dumas Filho. Genial não? Mesmo trágica a trama tem muita comédia, várias cenas me arrancaram risadas, como aquela do quarto! * Risos * O longa ao todo é para lá de excêntrico, com todo seu luxo e exagero, personagens e passagens pitorescas...

A música é outro ponto alto de MR. Adoro musicais ( tenho o sonho besta de ser artista de musicais ) e logicamente músicas de musicais, que são por natureza grandiosas, emocionantes e no filme não foi diferente. Mas o interessante é que músicas pop como Like a virgin de Madonna e I will always love you de Withney Houston foram levemente adaptadas e inseridas na trama. O resultado foi ótimo.

Resumindo: Moulin Rouge é um filme musical encantador, glamouroso,  com uma fotografia, ambientação e figurinos magníficos, ótimas atuações, uma mescla de gêneros interessantes com uma trilha sonora linda, uma verdadeira obra de arte. Transmite ao telespectador vários sentimentos e emoções, como amor, tristeza, fúria de forma poética. Sem dúvidas entrou para o roll dos favoritos, acho que encontrei minha alma gêmea cinematográfica.

Ouça a trilha sonora aqui!

         

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Garota Retrô: Filme - O fantasma da ópera



O fantasma da ópera é a versão cinematográfica de 2004 do musical mundialmente famoso baseado no livro clássico de mesmo nome, de Gaston Leroux. Segue abaixo um pequeno resumo do filme retirado do site Cinema com rapadura:

" A voz dele chama o nome dela, alimentando o seu talento extraordinário pelas sombras do teatro que a ingênua garota do coro, Christine Daae (Emmy Rossum, de “Sobre Meninos e Lobos”, em um bom momento), fez um lar. Somente a mestra de balé, Madame Giry (Miranda Richardson), sabe que o misterioso “Anjo da Música” de Christine é, na verdade, o Fantasma (Gerard Butlerde "Tomb Raider"), um gênio musical desfigurado que assombra as catacumbas do teatro, aterrorizando a todos os artistas que vivem e trabalham ali. Quando a diva temperamental, Carlotta (Minnie Driver), abandona o ensaio da mais recente produção da companhia, os novos gerentes do teatro não têm outra escolha, se não colocar Christine sob a luz dos holofotes.
Sua noite de estréia encanta ao público e também ao Fantasma, que se empenha em transformar a sua protegida na próxima estrela da ópera. Mas ele não é o único homem poderoso a ficar impressionado pela jovem soprano. Christine logo se vê cortejada pelo rico patrono do teatro, o Visconde Raoul de Chagny (Patrick Wilson, numa fraca atuação). Apesar de sentir-se enfeitiçada por seu carismático mentor, Christine fica inegavelmente atraída pelo elegante Raoul, provocando a ira do Fantasma e preparando o palco para um crescente dramático onde paixões arrojadas, ciúme violento e amor obsessivo ameaçam deixar os predestinados amantes — como diz a música — “num ponto sem volta”.
Para quem ama música, histórias com toques de vintage, que são pura arte como eu, O fantasma da ópera é uma ótima pedida. O filme tem uma exuberante fotografia, figurino e trilha. Talvez seja isso o melhor da adaptação. Realmente de tirar o fôlego, nos transporta para Paris de 1870, até o magnífico teatro assombrado pelo " Anjo da música. " Confesso que amei toda a parte visual. Me encantou, fiquei extasiada diante a tela, é tudo o que sempre rezo para encontrar nos livros, filmes antigos que assisto. Simplesmente fabuloso.
A atuação dos atores é mediana. Emmy é uma boa Christine, embora um pouco inexpressiva, na época tinha 16 anos o que rendeu em uma doce e jovem cantora. Sua voz é bonita, ela realmente cumpre bem sua missão como atriz e cantora. Já Raoul ( o namoradinho de Daeé e o fantasma ) não são lá tão bons cantores como Emmy, são bem limitados vocalmente, mas nada grave. Talvez o verdadeiro problema do trio reside no fato de que eles não mostraram muito entrosamento. O romance entre Christine e Raoul não convence, nem o " quase " romance com o fantasma. O filme é longo, quase duas horas e meia e quase todo cantado, o que se torna por vezes maçante e pode incomodar.
O destaque a meu ver certamente foi do fantasma. O gênio que beira á insanidade rejeitado por sua aparência, que nutre um amor obsessivo e de certa forma platônico por Christine enquanto vive no subterrâneo do teatro, imerso em uma profunda frustração, sendo dominado pelos mais diversos sentimentos, ódio, amor, ira, dor... uma vítima, que só recebeu desprezo da vida e então ferido só soube machucar. Uma mistura da Fera de " A bela e a fera " Quasimodo de " O corcunda de Notre Dame " e um vilão. 
Adorei O fantasma da ópera. Quem gosta de filmes extremamente artísticos, na certa vai gostar. O filme é um presente para os olhos e ouvidos. Todos os elogios que eu fizer á parte visual ainda será pouco. Lindo. Apesar disso ele deixa a desejar em outras áreas, como a atuação, mas nada terrível. Tem suspense, romance, drama, é muito bom. Sinto falta de mais filmes assim, musicais, de época, com alta produção, que me transportem para outra época amo coisas do tipo mas é difícil de se encontrar. Torço por mais lançamentos do gênero.
Observação: O fantasma da ópera me lembrou muito o universo místico, sombrio e deslumbrante de O circo da noite, torço para que o livro se torne filme, seria um filme fantástico também.


Segue abaixo o filme online legendando, quem quiser assistir:



A coluna Garota Retrô traz tudo sobre o cultura vintage, filmes, livros e muito mais.

domingo, 20 de maio de 2012

Garota das Letras viu: O preço do amanhã!




Desde o ano passado venho ouvido de O preço do amanhã, hoje surgiu a oportunidade de assistir, logo me animei, afinal, tem um enredo com ares distópicos e me interesso demais pelo tema. Pois bem, no mundo de Will Salas (Justin Timbarlake ) tempo é literalmente dinheiro, é a moeda, é o que rege a sociedade. As pessoas param de envelhecer aos 25 anos e a partir daí tem um ou dois anos de vida, tendo que trabalhar duro para prolongar esse mísero tempo. Tudo custa horas, dias, anos o que resulta nos ricos acumulando mais e mais fortuna ( no caso, o tempo ) sugando dos pobres sua vida. É um sistema injusto onde uma minoria de ricos se tornam imortais, vivem centenas de anos ás custas de uma maioria que sofre para sobreviver, tendo sua vida roubada a cada dia. Depois de salvar um milionário de ladrões do tempo, Will ganha 100 anos de presente e passa a ser perseguido por pensarem que ele na verdade roubou os anos que ganhou. Com um século para gastar ele parte numa aventura fora da lei que pretende vingar todo o mal e mortes causadas pelos poderosos, os donos do tempo, da vida.

O preço do amanhã vem com uma proposta audaciosa, tratando de um mundo futurista onde tudo é movido pelo tempo: a vida, a morte, e consequentemente a riqueza, a pobreza, a alegria, tristeza, tudo é definido pelo  quanto de tempo que corre em um relógio, no seu braço. O filme tem bom enredo, tem potencial mas falha por cenas corridas, onde falta certa profundidade. Fiquei confusa algumas vezes, sem entender muito bem o que se passava. Porém gostei bastante do filme, que como toda distopia nos leva a reflexão sobre nossa sociedade, através de uma outra, complexa, anos a frente, que beira ao exageiro e que no fim não é muito diferente da que vivemos. 



Um mundo onde alguns tem muito e a esmagadora maioria nada, onde pessoas morrem a todo momento pelo descaso e o restante insiste em fechar os olhos e fingir que nada acontece. Uma sociedade que justifica o sistema injusto como meio de manter o equilíbrio no globo e é controlada pelo tique taque do relógio,  onde cada um tenta desesperadamente sobreviver em meio a massa, onde a riqueza extrema gera a tensão, imobiliza ante a ameaça de roubos, sequestros, uma vida morna, vazia, fútil, onde o tempo é ao mesmo tempo salvação e maldição. Senti uma forte pitada de Darwinismo " onde o mais capaz vence " no filme e  " Robin Hood " heroísmo em Will, desafia a lei ao lado de Silvia ( Amanda Seyfried ) roubando tempo dos poderosos e dando-o a seus semelhantes, pobres. Quanto a dupla, simpáticos juntos, mas longe de serem notáveis.

 O preço do amanhã é um bom filme, diverte e propõe uma inteligente reflexão, traz uma ótima mensagem, faz parte justamente de  um dos estilos literários que mais aprecio, distopia, e que pouco vejo atualmente no cinema. Que venham mais filmes do gênero,  nós só temos a ganhar com isso: Entretenimento + Conteúdo.

       

domingo, 25 de março de 2012

Garota das Letras assistiu: Jogos Vorazes!

 

E enfim estreiou. Jogos Vorazes. Depois de meses de espera e ansiedade. Milhares de fãs dia 23 ( ou até mesmo antes disso, dia 22 ) puderam finalmente conferir sua amada série nas telonas. Para mim esse dia tão especial foi domingo, já acordei agitada e  minha cabeça não sabia pensar em nada além de Jogos Vorazes... Jogos Voraz... Jogos Vora... A viagem de pouco mais de uma hora até Barretos, onde assisti o filme pareceu eterna, tamanha minha ansiedade... a euforia aumentou quando cheguei até a bilheteria. Aí minha ficha caiu! Poucos minutos me separavam da garota em chamas... 

Como todos sabem, adaptações nunca são tão dignas como os livros, a obra original. Não é a mesma coisa. Aquela imersão no universo criado pelo autor, aquela intimidade que a gente toma com a história quando lê não é encontrada nos filmes. E eu senti isso em Jogos Vorazes. Algumas partes não tão essenciais foram cortadas, ou sofreram pequenas modificações  da mesma forma que houve acréscimos... como a central ultra moderna onde Senecra Crane e seus assistentes fazem tudo acontecer, controlam os jogos... genial, deu um " q " a mais ao filme, uma cara de reallity show!

Não liguem pra minha cara linda e a qualidade da foto! Sente só a alegria da menina!

Confesso que me irritei com o fato de que vários elementos importantes  foram abordados superficialmente. O filme durou duas horas e meia mas tive a impressão de que a intenção era apenas introduzir a história, os personagens. Falar resumidamente de forma que o telespectador captasse a mensagem. Assim foi com a amizade entre Gale e Katniss, a aliança entre Katniss e Rue, toda a história familiar de Katniss e até o romance e a estratégia de Katniss e Peeta! Uma das melhores coisas do livro é a novela envolvendo o amor desafortunado dos dois e simplesmente acho que não deram o espaço merecido á essa questão. Aliás, Josh foi razoável no papel do lover boy, aquele romantismo ardente que é sua marca não vi nele. Jennifer, sem dúvidas foi o destaque, muito boa atriz, porém acho que faltou um pouco mais da hostilidade da personagem. 

A meu ver, o grande desafio do diretor Gary Ross era conseguir trazer ás telas a magnitude da série de Suzanne Collins. E de certa forma ele conseguiu essa proeza., não nego! Mesmo com tudo que apontei,  alterações, cenas corridas e abordagens leves de um modo geral tudo foi bem adaptado, quem não leu os livros e só assistiu o filme captou a essência de Jogos Vorazes. No fim isso é que importa. A obra de Collins é inteligente e brilhante demais, compreendo a dificuldade em transportar para o cinema á altura. Temos que considerar que adaptação nunca são tão incríveis, como já disse.

A cena da entrevista, e Cinna, a arena nem de longe são tão impactantes como eu esperava, porém gostei muito de Effie e Haymitch, da descrição do cenário e da memorável caracterização do povo da Capital e dos distritos, exatamente como devia ser, como imaginei! Adorei as lutas e a ação do filme, um grande ponto positivo, assim como a concepção ainda mais forte de espetáculo que os Jogos tomam, cheia de glamour e euforia, com direito á até comentaristas!

De forma modesta e fiel  o esperado Jogos Vorazes consegue cumprir seu papel, apresenta muito bem ao mundo a amada história de Katniss Everdeen. Sim, possui falhas, pontos mal aproveitados mas o principal, a essência da série foi mantida, não me decepcionei, gostei bastante. A "alma" da história está ali, aquilo que conquistou o corações de milhares de  leitores, aquele tom especial que só Jogos Vorazes tem. Não é excelente, porém entra para o hall das melhores adaptações.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Filme: A garota da capa vermelha

                                       
Quando saiu o trailler do filme nem me interessei muito, bastou lembrar de lobo, crepúsculo, que desanimei. Mas com o livro, me interessei um pouco mais, aí veio a decepção novamente: o livro é inspirado no filme. Desisti de ler e esperei uma oportunidade para ver o filme e fiz certo: o livro é incompleto, o mistério presente na história só foi revelado com um capítulo extra que editora disponibilizou. Uma boa  jogada de Marketing na minha opinião. Mas infelizmente minha cidade não possui cinema, não sou como os sortudos das grandes cidades. E minha grana é escassa não dava pra arriscar com o livro. Séculos depois do lançamento do filme, tive a oportunidade de enfim  assistir, um amigo, me emprestou o Dvd do filme.

Sinopse:Idade Média. Valerie (Amanda Seyfried) é uma jovem que vive em um vilarejo aterrorizado por um lobisomem. Ela é apaixonada por Peter (Shiloh Fernandes), mas seus pais querem que se case com Henry (Max Irons), um homem rico. Diante da situação, Valerie e Peter planejam fugir. Só que os planos do casal vão por água abaixo quando a irmã mais velha de Valerie é assassinada pelo lobisomem que ronda a região.


 Vou confessar que gostei muito. Inspirado na lenda da Chapeuzinho vermelho o filme traz uma fotografia muito bem feita, belíssima, que soube retratar a idade média, o frio e o mistério característicos do filme.Só me decepcionei em relação a lenda da Chapeuzinho, esperava uma versão moderna do clássico e o que vi foi poucas referências, nada de uma super adaptação adulta e sombria digna das versões originais, com terror e tudo que tem direito (tá parei!) A vovó representada pela avó de Valerie, foi uma maneira frustrada de relacionar as duas histórias, a personagem é estranha, um ponto de interrogação, outro personagem macabro é padre Salomão "Qual é a deles afinal com essa Vovó e esse Padre?"  Eu me perguntava várias vezes. Gostei muito de Amanda Seyfried e Shiloh Fernandes como o casalzinho sofredor, que nem é tão cliche quanto a maioria dos casais do cinema. Adorei também Henry, que no início pensei ser um daqueles estraga prazer, mas ele não é irritante, uma pena que foi mal aproveitado. O enredo apesar de tudo é bom, o mistério e o suspense são o que me fizeram gostar do filme, souberam criar uma atmosfera de tensão, dúvida.Chega a uma hora que não dá mais pra só assistir você começa a dar uma de Sherlock Holmes, detetive, rachei a cabeça, desconfiei de tudo e todos, pensei e pensei e não consegui descobrir quem era o lobo, e no fim... não vou contar... Assistam, recomendo. Não vão procurando uma releitura de Chapeuzinho e sim um bom filme de suspense e mistério.


Nota: (4/5)


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