Eu que sou muito sortuda já tive duas semanas de férias e ainda tem mais uma frente! Beleza! Aproveitei a rotina desapertada para me jogar nos livros!Nesse tempinho já li dois que valem por mil, e é justamente desses queridinhos meus que venho falar hoje. Ambos me cativaram cada um a sua maneira, devido a maneira brilhante com que temas polêmicos foram abordados! Procura livros com boas e fortes histórias, despretensiosas, ótimo drama mais ainda assim cheio de leveza? Então Como eu era antes de você e Extraordinário é para você!
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quarta-feira, 24 de julho de 2013
domingo, 1 de julho de 2012
Resenha: O circo da noite

Editora: Intrínseca
Ano: 2012
Onde comprar: Submarino - Saraiva
Classificação: ( 4/5 )
Sinopse: " Sob suas tendas listradas de preto e branco uma experiência única está prestes a ser revelada: um banquete para os sentidos, um lugar no qual é possível se perder em um Labirinto de Nuvens, vagar por um exuberante Jardim de Gelo, assistir maravilhado a uma contorcionista tatuada se dobrar até caber em uma pequena caixa de vidro ou deixar-se envolver pelos deliciosos aromas de caramelo e canela que pairam no ar. Por trás de todos os truques e encantos, porém, uma feroz competição está em andamento: um duelo entre dois jovens mágicos, Celia e Marco, treinados desde a infância para participar de um duelo ao qual apenas um deles sobreviverá. À medida que o circo viaja pelo mundo, as façanhas de magia ganham novos e fantásticos contornos. Celia e Marco, porém, encaram tudo como uma maravilhosa parceria. Inocentes, mergulham de cabeça num amor profundo, mágico e apaixonado, que faz as luzes cintilarem e o ambiente esquentar cada vez que suas mãos se tocam. Mas o jogo tem que continuar, e o destino de todos os envolvidos, do extraordinário elenco circense à plateia, está, assim como os acrobatas acima deles, na corda bamba. "
O circo da noite foi desses livros que de cara me chamam atenção. Livros que logo saio procurando por opiniões, resenhas, melhores preços e mentalmente já coloco na listinha: " prováveis favoritos. " Todos sabem que o livro tem dado o que falar, e os leitores estão se dividindo em dois, entre aqueles que amaram de paixão a leitura e aqueles que odiaram e tacam quatro pedras no mesmo. Fiquei um tempo indecisa se lia, e se me decepcionar? Mas num impulso enorme, com dinheiro na mão em frente á livraria decidi: vou comprar, se não ler nunca vou poder saber se vale ou não a pena.
O circo da noite conta a história de Marco e Celia que desde pequenos foram destinados a um jogo, misterioso e mágico jogo do qual eles pouco sabem. Acompanhamos os preparativos, os treinos que precedem o combate e toda a tensão envolta dele como também o surgimento do Le Cirque des Revês, que vai muito além de meros truques de ilusão, palhaços e acrobatas. Um circo todo em preto e branco, que abre ao anoitecer e fecha ao amanhecer e aparece, como mágica, sem anúncio ou aviso em alguma cidadezinha por aí. Um circo que encanta jovens e adultos, tornando seus mais íntimos sonhos em realidade, um circo que será palco do maior espetáculo, de Marco e Célia, mas acima de tudo, o espetáculo do amor.
Quando li Águas para elefantes, eu esperava um livro que mergulhasse na cultura circense, que me levasse até aquele circo mágico, grandioso do imaginário popular. Porém, o foco é outro, o livro mostra é a dura realidade por trás dos palcos. O circo da noite, felizmente veio suprir essa vontade de conhecer e se encantar com um grandioso circo. É incrível como a autora criou um universo completamente mágico, surreal e fascinante envolta do Le Cirque des Revês e assim como em todo o livro. O leitor é apenas mais um expectador, que sonha acordado na madrugada enquanto se aventura por inusitadas tendas e mais tendas em preto e branco. Exótico, único. Os personagens são igualmente curiosos, bem desenvolvidos e cheios de magia. Adorei particularmente os gêmeos Murray, espertos.
A narrativa é lenta e descritiva. Os capítulos alternam entre anos, vão e voltam. Adorei a escrita da autora, pincelada de mistério, sempre deixando alguma coisa no ar. A história toda é misteriosa, sombria, charmosa, chego achar até poética. Vivenciamos o final do século XIX. O circo da noite é um desses livros que ultrapassa a originalidade. Finalmente encontrei um livro circense, como eu tanto queria, inteiramente mágico, porém acho que o duelo entre Marco e Célia deixou a desejar. Ambos passam a maior parte do livro sem nada de concreto saber sobre o jogo, perdidos, ensaiando um combate que nunca acontece de fato, só indiretamente. Talvez no fim, como tantos dizem, o principal acontecimento, personagem, a alma do livro seja o circo, Marco, Célia, o duelo, o romance entre eles e todos os outros são apenas peças do quebra cabeça.
Sou mais uma que acabou em cima do muro, amei completamente o universo surreal e encantador do livro, Le Cirque des Revês, mas ainda acho que em relação ao duelo, Marco e Célia, a autora poderia ter sido um bocado mais feliz, ter caprichado mais. Se isso tivesse acontecido, certeza que O circo da noite seria um dos melhores livros que já li em toda a vida. Se vale a pena ler? Sim, essa leitura é uma experiência única, não há palavras para descrever. Se você vai amar? Não sei, só sei que quem entra no Le Cirque des Revês nunca mais é o mesmo, é um mundo de sonhos e pura emoção.
Quando li Águas para elefantes, eu esperava um livro que mergulhasse na cultura circense, que me levasse até aquele circo mágico, grandioso do imaginário popular. Porém, o foco é outro, o livro mostra é a dura realidade por trás dos palcos. O circo da noite, felizmente veio suprir essa vontade de conhecer e se encantar com um grandioso circo. É incrível como a autora criou um universo completamente mágico, surreal e fascinante envolta do Le Cirque des Revês e assim como em todo o livro. O leitor é apenas mais um expectador, que sonha acordado na madrugada enquanto se aventura por inusitadas tendas e mais tendas em preto e branco. Exótico, único. Os personagens são igualmente curiosos, bem desenvolvidos e cheios de magia. Adorei particularmente os gêmeos Murray, espertos.
A narrativa é lenta e descritiva. Os capítulos alternam entre anos, vão e voltam. Adorei a escrita da autora, pincelada de mistério, sempre deixando alguma coisa no ar. A história toda é misteriosa, sombria, charmosa, chego achar até poética. Vivenciamos o final do século XIX. O circo da noite é um desses livros que ultrapassa a originalidade. Finalmente encontrei um livro circense, como eu tanto queria, inteiramente mágico, porém acho que o duelo entre Marco e Célia deixou a desejar. Ambos passam a maior parte do livro sem nada de concreto saber sobre o jogo, perdidos, ensaiando um combate que nunca acontece de fato, só indiretamente. Talvez no fim, como tantos dizem, o principal acontecimento, personagem, a alma do livro seja o circo, Marco, Célia, o duelo, o romance entre eles e todos os outros são apenas peças do quebra cabeça.
Sou mais uma que acabou em cima do muro, amei completamente o universo surreal e encantador do livro, Le Cirque des Revês, mas ainda acho que em relação ao duelo, Marco e Célia, a autora poderia ter sido um bocado mais feliz, ter caprichado mais. Se isso tivesse acontecido, certeza que O circo da noite seria um dos melhores livros que já li em toda a vida. Se vale a pena ler? Sim, essa leitura é uma experiência única, não há palavras para descrever. Se você vai amar? Não sei, só sei que quem entra no Le Cirque des Revês nunca mais é o mesmo, é um mundo de sonhos e pura emoção.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Resenha: Bela Maldade

Editora: Intrínseca
Ano: 2011
Classificação: (5/5)
Sinopse: Após uma horrível tragédia que deixou sua família, antes perfeita, devastada, Katherine Patterson se muda para uma nova cidade e inicia uma nova vida em um tranquilo anonimato. Mas seu plano de viver solitária e discretamente se torna difícil quando ela conhece a linda e sociável Alice Parrie. Incapaz de resistir à atenção que Alice lhe dedica, Katherine fica encantada com aquele entusiasmo contagiante, e logo as duas começam uma intensa amizade. No entanto, conviver com Alice é complicado. Quando Katherine passa a conhecê-la melhor, percebe que, embora possa ser encantadora, a amiga também tem um lado sombrio. E, por vezes, cruel. Ao se perguntar se Alice é realmente o tipo de pessoa que deseja ter por perto, Katherine descobre mais uma coisa sobre a amiga: Alice não gosta de ser rejeitada...
Digam-me, bookaholics: não é maravilhoso esse sentimento inexplicável e inominável que temos quando terminamos de ler um ótimo livro? Sim! É simplesmente sensacional sentir isso que estou sentindo agora, pois estou fazendo essa resenha minutos depois que terminei de ler Bela Maldade. Portanto, caso encontrem aqui uma empolgação exacerbada, saibam que ela é proveniente desse sentimento de entorpecimento que sinto após ler a última página de um livro que eu adorei.
Bela Maldade é um thriller psicológico genialmente construído por Rebecca James, pois ele nos faz sentir frio na barriga a todo momento, e nos faz ficar nervosos e com os nervos à flor da pele, temendo pelos personagens que a autora nos faz amar tão facilmente. A narrativa do livro tem um diferencial: é narrada em 1ª pessoa, mas encontramos capítulos em que podemos ler o relato da protagonista, Katherine (ou Katie), tanto no passado, como no presente e também no futuro.
Na narrativa ambientada no passado, Katie conta como era a vida com sua irmã mais nova, Rachel. E também todas as circunstâncias que levaram ao horrível assassinato de sua irmã. No presente, vemos uma garota de 17 anos lutando para superar a tragédia que assolou sua família e que ela tanto se culpa. É quando ela encontra uma nova amiga, chamada Alice que, no começo, Katherine acha que é uma ótima pessoa e que está ajudando-a a superar a tragédia. Nos capítulos que mostram o futuro, Katherine conta como está superando todos os acontecimentos horríveis que ocorrem à ela desde que conheceu Alice.
Bela Maldade não é um livro para se ler quando você está afim de entretenimento. Pelo contrário, esse é um livro pesado, sombrio e cheio de drama. Acho que talvez seja isso que faça desse livro uma ótima leitura, aos meus olhos. Acompanhar a dor de Katherine por ter perdido sua irmã da maneira que tudo ocorreu é simplesmente emocionante. Os capítulos que narram a época do assassinato de Rachel são os mais difíceis de serem lidos, pois você sabe que está prestes a acontecer uma tragédia ali. Aliás, por conta dos capítulos ambientados no futuro intercalarem-se com a história no presente, você também sabe que está prestes a acontecer uma nova tragédia na vida de Katherine, mas, mesmo assim, você torce que no final dê tudo certo e enche-se de falsas esperanças, pois na verdade tem certeza de houve sim uma nova tragédia e mais dor para Katherine.
O final do livro é simplesmente espetacular! No clímax acontece uma revelação que, pra mim, foi surpreendente e me pegou totalmente de surpresa. Revelação essa que explica toda a trama. E nesse final mora um perigo: o perigo de quase entender a mente de uma pessoa psicopata, o perigo de quase compreender o porquê uma pessoa é capaz de ser tão má. Mas vejam bem, eu disse "quase". Pois, no final das contas, todos temos uma escolha e se por acaso escolhemos o caminho do mal, não podemos culpar nossa criação, nossa família ou o que quer que seja, senão a nós mesmos. E acho que essa é lição final desse livro que, mesmo depois de tudo isso, ainda é capaz de nos apresentar o encanto do perdão e a redescoberta do amor.
Resenha de: Priscilla Duhau

quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Resenha: Um dia
Autor: David Nicholls
Editora: Intrínseca
Ano: 2011
Classificação: (4/5)
Sinopse: Dexter Mayhew e Emma Morley se conheceram em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de pensar um no outro. Os anos se passam e Dex e Em levam vidas isoladas - bem diferentes daquelas que eles sonhavam ter. Porém, incapazes de esquecer o sentimento que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois. Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida.
Um dia. A história de duas pessoas, Emma e Dexter que passam uma noite juntos em 1988, no dia da formatura e que seguirão rumos diferentes. Dois jovens completamente distintos, cheios de esperanças, desejos, de vida. Ele, o filhinho de papai, arrogante, que só pensa em bebidas e mulheres. Ela, a garota bonita de baixa auto estima, com fama de caipira e jeitinho de hippie, que quer mudar o mundo. Mal sabiam eles que aquela noite mudaria suas vidas. Mesmo se separando, eles continuam se falando, uma estranha ligação surge ao longo dos anos, Emma alimenta mais o amor que sentia desde a faculdade por Dexter, que por sua vez faz dela sua amiga, confidente. Um dia, é basicamente isso. A história de duas pessoas opostas que se conhecem, se "apaixonam" seguem rumos diferentes, mas, sempre estão ligadas, de alguma forma. Cada capítulo narra o dia 15 de Julho de um ano da vida dos personagens. Sendo assim, acompanhamos suas mudanças, seu crescimento (ou não) nos informamos sutilmente sobre o que houve nos 365 dias anteriores, desvendamos lentamente seus futuros, antes incógnitas para Em e Dex de 1988.
Cruelmente real. Assim defino Um dia, um livro sobre a vida e seus altos e baixos naturais, encontros e desencontros, tristezas e alegrias. 400 páginas de amor, amizade, passado, presente, futuro. Um retrato divertido e ao mesmo tempo amargo da vida. David Nicholls usou do comum e criou uma estória simples e genial que esbanja realidade. Sinceramente, apesar de cada capítulo ser um dia da vida de Em e Dex, apesar de ser tudo muito cotidiano, o livro é mágico. Na verdade não sei exatamente de onde vem esse charme, se é o humor pincelado levemente em toda a trama, se são os personagens, não sei, só acho que a estória de David me cativou pois provou que sim, é possível escrever algo bom e diferente usando fatos que poderiam acontecer a qualquer um, comigo, com você. Foi o que mais me chamou atenção, o que me prendeu na leitura: a magia secreta de Um dia.
A narrativa é interessante, um capítulo, um dia do ano da vida de Em e Dex que são personagens para muitos, caricatos. Dexter é o pior tipo de homem, um tremendo idiota, que não aceita seus sentimentos, que dorme com desconhecidas toda noite, está constantemente drogado e bêbado, a vida é uma festa sem fim para ele que não leva nada á sério, é arrogante e insuportável até a terça parte do livro. De início queria matá-lo, como alguém podia ser tão irritante? Mas como tenho uma longa experiência com homens idiotas da literatura esperei e no fim, Dexter conseguiu subir no meu conceito, pois cresceu, percebeu e sofreu com os próprios erros. Tomara que os Dex´s que andam a solta por aí caiam na real também. Já Emma foi amor a primeira vista! Gostei dela logo de cara! Toda hippie, cheia de ideais. Uma pessoa insegura, apaixonada, que vê o rumo de sua vida escorrer pelas mãos e ainda assim está sempre ao lado de sua amizade colorida tentando colocar um pouco de juízo e amor no coração desse Dex. Adorei!
Apesar de ter adorado a leitura, de sua "magia" ter me contagiado chego a conclusão que Um dia poderia ter sido um pouquinho melhor, principalmente por conta do final e de um fato que me chocou, entristeceu. Quem leu o livro sabe o que é e lendo a resenha vai entender o porque do meu pesar. Mas não nego seu mérito, recomendo, ainda mais se você quer fugir dos sobrenaturais,o livro cai como uma luva, pois é bem "pé no chão" mais adulto do que a maioria dos YA´s, real, absurdamente real e é esse seu maior diferencial.

sábado, 10 de setembro de 2011
Resenha: Antes que eu vá
Autor: Lauren Oliver
Ano: 2011
Editora: Intrínseca
Onde comprar: Submarino / Saraiva
Classificação: (4/5)
Sinopse: Em uma noite chuvosa de fevereiro, Sam é morta em um acidente de carro horrível. Mas em vez de se ver em um túnel de luz, ela acorda na sua própria cama, na manhã do mesmo dia. Forçada a viver com os mesmos eventos ela se esforça para alterar o resultado, mas acorda novamente no dia do acidente. O que se segue é a história de uma menina que ao longo dos dias, descobre através de insights desoladores, as conseqüências de cada ação dela. Uma menina que morreu jovem, mas no processo aprende a viver. E que se apaixona um pouco tarde demais.
"Mudaram as estações, nada mudou, mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Ano: 2011
Editora: Intrínseca
Onde comprar: Submarino / Saraiva
Classificação: (4/5)
Sinopse: Em uma noite chuvosa de fevereiro, Sam é morta em um acidente de carro horrível. Mas em vez de se ver em um túnel de luz, ela acorda na sua própria cama, na manhã do mesmo dia. Forçada a viver com os mesmos eventos ela se esforça para alterar o resultado, mas acorda novamente no dia do acidente. O que se segue é a história de uma menina que ao longo dos dias, descobre através de insights desoladores, as conseqüências de cada ação dela. Uma menina que morreu jovem, mas no processo aprende a viver. E que se apaixona um pouco tarde demais.
12 de Fevereiro. Dia do cupido. Quantas rosas Samantha vai ganhar de admiradores perdidos pela escola? Será que ultrapassa o imenso número de Lindsay? Apenas mais um dia na vida de Sam, uma das quatro garotas mais populares do colégio Thomas Jefferson que divide o reinado ao lado de suas melhores amigas: Ally, Elody, Lindsay, o grupinho mais invejado e imbatível da escola. Ela tinha tudo, beleza, o namorado mais cobiçado, as melhores amigas que se podia querer e aquele dia parecia mais um dia comum, cercado de farra, aulas perdidas, bebidas, cigarros, beijos, festas bombadas, a popularidade não impunha limites, tudo o que quisessem, teriam, e ela e as amigas sempre souberam bem como aproveitar tudo: zombaram por vários anos de muitos colegas, é o caso de Juliet Sykes, Anna e Kent Mcfuller, vítimas da infantilidade desenfreada das garotas... Mas uma coisa preocupa Sam, á noite ela terá sua primeira vez com o namorado e não está totalmente certa de estar preparada, a única coisa que ela não sabe é que esse momento nunca chegaria, um acidente de carro tiraria sua vida e de alguma forma, durante sete dias ela acorda em sua cama no dia 12 fevereiro tendo a benção/maldição de reviver o mesmo dia várias vezes. Na busca desenfreada por uma luz, o fim daquele martírio eterno ela descobre que a saída é mudar. Concertar os erros que antes ela nem considerava que existiam, nesse processo ela começa a ver as coisas, realmente, ela passa a ver sua vida com outros olhos e lentamente vai mudando, mudança essa que infelizmente, ela teve de estar morta para acontecer....
Lauren Oliver está sendo muito falada, por seus dois livros e sinto o dever de louvar a autora também. Ela tem uma escrita verdadeira, simples.O enredo é extremamente criativo, coisa rara hoje em dia! Francamente, vejo muito "livro-xerox" e sempre torço por uma coisa original,e uma menina que revive seu último dia várias vezes não é algo que se encontre todo dia. A ideia de cada vivido ser um capítulo é boa e o livro emociona qualquer um sem ser piegas. A autora tem o dom para surpreender usando do velho. Sam revive o mesmo dia de novo e de novo e quase desesperei, não sabia como Oliver faria para inovar a cada capítulo, mas a ação veio na hora certa, juntamente com as mudanças em Sam, enquanto a personagem passava da menininha insuportável a uma "nova pessoa". As coisas se alteraram naturalmente trazendo novidade a leitura sendo impossível largar o livro, logo nada corria o risco de ser previsível!
Lauren escreveu de forma que não temos escolha senão se colocar no lugar e entrar na pele de Sam. Sentir seu drama, seu medo. Ela é uma menina que no início é fútil e inconsequente, bem lá no fundo é um fantoche das amigas, altamente influenciável. Ela toma suas decisões de acordo com o que Ally, Elody e principalmente Lindsay pensa e com o tempo foi se tornando o que elas são: pessoas vazias que não tem limites. O mais chocante é ver como seus olhos vão se abrindo os olhos e ela vai vendo sua antiga vida com outros olhos, acompanhamos seus conceitos sólidos sendo mudados, ela vê que antes amor de sua vida é na verdade um idiota e que seu amigo de infância que ela tanto debochou é o cara certo, ela percebe que sua família que antes considerava uma perda de tempo tem muito valor, ela vê que talvez Juliet Sykes e Anna não mereçam tanta humilhação, que elas não são diferentes dela. Surgem dilemas, os arrependimentos, as oscilações, há dias que ela se esforça em mudar, outros que faz tudo errado, afinal: se estava morta e cada dia eternamente seria o mesmo, porque se preocupar?
Os outros personagens são igualmente profundos, errantes, fascinantes. Pouco a pouco vamos conhecendo suas histórias, suas entranhas, suas fragilidades, seu íntimo, aquilo que está por trás da fortaleza falsa que cada um é! Um dos temas principais do livro assim como a imaturidade e rebeldia da adolescência é o bullyng. Sua visão sobre esse assunto polêmico se mistura com os personagens e reafirma a ideia de que só atacam o outro com medo de serem atacados, de que suas fragilidades sejam expostas. É aí que entra o grupinho de Sam e própria que mesmo que não admitam fazem piadinhas sobre os outros por diversão e medo de ser a vítima. Me identifiquei com Juliet que apareceu pouco, mas foi a chave da estória, forte, machucada, dona de um segredo e Kent, o menino que mesmo sendo ignorado não desistiu da garota que ama.
Como já falaram, esse não é um livro onde o foco é o que virá, e sim os sentimentos, a angústia de uma pessoa presa em seu último dia, em sua morte. Para ler, refletir, se emocionar,e apesar de não ter chorado uma das cenas me marcou, a qual Sam está no Goose Point com a irmã que ela tanto rejeitou e tarde demais ela percebe que Izzy era valiosa, de que queria vê-la crescer, se tornar uma mulher e simplesmente não tinha mais tempo. Amei esse momento. Só tenho uma má crítica a fazer, talvez Lauren devesse ter caprichado um pouquinho mais nas mudanças de Sam, atirem pedras mas é o que acho e também na última cena do livro, fiquei meio "Whats?" Talvez uma boa solução seria um spin-off, esclarecendo mais sobre o fim da luta interminável de heroina, sobre o que aconteceu com ela, uma continuação alá Radiante contando sobre Izzy, não sei, só sei que era preciso um final mais claro. Mas nada disso atrapalhou que eu adorasse o livro. Amei. Como não amar um livro que me fez pensar? "Se eu tivesse de reviver um dia, ele seria um inferno ou o paraíso?" "Se eu tivesse uma segunda chance?" Digo apenas para que leiam e revivam dias de uma leitura marcante.
Vou deixar aqui trechos de uma música que amo muito: Por enquanto.Junto com I dreamed a dream para mim essa é a trilha perfeita de Antes que eu vá, quase uma metáfora do livro...
Como já falaram, esse não é um livro onde o foco é o que virá, e sim os sentimentos, a angústia de uma pessoa presa em seu último dia, em sua morte. Para ler, refletir, se emocionar,e apesar de não ter chorado uma das cenas me marcou, a qual Sam está no Goose Point com a irmã que ela tanto rejeitou e tarde demais ela percebe que Izzy era valiosa, de que queria vê-la crescer, se tornar uma mulher e simplesmente não tinha mais tempo. Amei esse momento. Só tenho uma má crítica a fazer, talvez Lauren devesse ter caprichado um pouquinho mais nas mudanças de Sam, atirem pedras mas é o que acho e também na última cena do livro, fiquei meio "Whats?" Talvez uma boa solução seria um spin-off, esclarecendo mais sobre o fim da luta interminável de heroina, sobre o que aconteceu com ela, uma continuação alá Radiante contando sobre Izzy, não sei, só sei que era preciso um final mais claro. Mas nada disso atrapalhou que eu adorasse o livro. Amei. Como não amar um livro que me fez pensar? "Se eu tivesse de reviver um dia, ele seria um inferno ou o paraíso?" "Se eu tivesse uma segunda chance?" Digo apenas para que leiam e revivam dias de uma leitura marcante.
"Fale a verdade: você se surpreendeu por eu não ter percebido isso antes?
Surpreendeu-se por ter demorado tanto a sequer pensar na palavra – morte?
Morrer? Morta? Você acha que eu estava sendo tola? Ingênua?
Tente não me julgar. Lembre-se de que somos iguais, eu e você.
Também pensei que fosse viver para sempre."
Vou deixar aqui trechos de uma música que amo muito: Por enquanto.Junto com I dreamed a dream para mim essa é a trilha perfeita de Antes que eu vá, quase uma metáfora do livro...
Tá tudo assim tão diferente, se lembra quando a gente, chegou um dia a acreditar
Sem saber que o pra sempre sempre acaba... Mas nada vai conseguir mudar o que ficou, quando penso em alguém só penso em você e aí então estamos bem...
Mesmo com tantos motivos pra deixar tudo como está, nem desistir nem tentar agora tanto faz, estamos indo de volta pra casa..."
