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sábado, 24 de março de 2012

Resenha: Para sempre

Autores: Kim e Krickitt Carpenter
Editora: Novo Conceito 

Ano: 2012
Onde comprar: Submarino - Saraiva
Classaficação: (2/5)

Sinopse:A vida que Kim e Krickitt Carpenter conheciam mudou completamente no dia 24 de novembro de 1993, dois meses após o seu casamento, quando a traseira do seu carro foi atingida por uma caminhonete que transitava em alta velocidade. Um ferimento sério na cabeça deixou Krickitt em coma por várias semanas. Quando finalmente despertou, parte da sua memória estava comprometida e ela não conseguia se lembrar de seu marido. Ela não fazia a menor ideia de quem ele era. Essencialmente, a "Krickitt" com quem Kim havia se casado morreu no acidente, e naquele momento ele precisava reconquistar a mulher que amava.


A história narrada nesse livro é a história real de vida do casal Kim e Krickitt Carpenter. Somente por esse fato, já olhamos essa história com outros olhos e tentamos ficar imaginando a dor que essas duas pessoas passaram. Entretanto, não é por ser um relato de uma história de vida que Kim Carpenter tem talento como autor, pois, na minha opinião, o livro é totalmente sem emoção. Narrado de modo como se só estivesse contando uma simples história e não uma história de superação de vida.

Os pouquíssimos diálogos que o livro apresenta não contribuem em nada para o enriquecimento da narrativa, uma vez que a mesma só se baseia, em 90% do tempo, em uma narração monótona do autor. Kim e Krickittviram suas vidas virarem de cabeça pra baixo após um acidente de carro que mudou e marcou a vida dos dois para sempre. É quando Krickitt perde sua memória devido a um ferimento na cabeça e se esquece de sua vida e, principalmente, de que era casada com Kim, a quem acreditava ser sua alma gêmea.

Esse livro tinha todo o arcabouço necessário para ser um livro extremamente emocionante, daqueles de arrancar lágrimas do leitor a cada página virada. Porém e infelizmente não é isso o que acontece. Kimsomente se ateve a narrar os fatos como se fosse um expectador da história e não um personagem principal. Sua narrativa é maçante, sem diálogos e sem emoção... Quase como se ele tivesse contando uma história corriqueira.

Se você conseguir se desligar dessa narrativa pobre e somente ligar-se ao fato de que aquilo que você está lendo aconteceu de verdade, com certeza irá sentir algo mais. Mas esse esforço tem que vir de si mesmo, já que não podemos contar com uma emoção por parte do autor em nos transmitir sua vida. Existem momentos em que o livro chega a ser um pouco forçado, na minha opinião, onde Kim tenta passar a todo momento uma imagem de bom moço por falar só superficialmente dos problemas e brigas que enfrentava depois do acidente. Em nenhum momento nos deparamos com uma pessoa em conflito com si mesma e com aquela situação em que foi jogado. Em nenhum momento vemos Kim perder a cabeça, ter dúvidas se era aquilo mesmo que ele queria para sua vida... Enfim, sucumbir a esses sentimentos tão humanos e tão normais.

O final do livro, pra mim, deixou a desejar. Uma vez que o autor se preocupou mais em narrar como a mídia entrou na vida do casal, do que como Krickitt aos poucos se recuperava do acidente. Ao final de tudo, tive a impressão de que Kim estava tentando promover o filme que contará a história do dois e que terá o mesmo nome do livro. Enfim, talvez eu tenha sido um pouco dura e crítica demais nessa resenha. Contudo, acho que uma história real dessas merecia muito mais emoção e dedicação do que o autor teve para com esse livro.

                                     Resenha de: Priscilla Duhau 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Resenha: Bela Maldade

Autora: Rebecca James
Editora: Intrínseca
Ano: 2011
Classificação: (5/5)

Sinopse: Após uma horrível tragédia que deixou sua família, antes perfeita, devastada, Katherine Patterson se muda para uma nova cidade e inicia uma nova vida em um tranquilo anonimato. Mas seu plano de viver solitária e discretamente se torna difícil quando ela conhece a linda e sociável Alice Parrie. Incapaz de resistir à atenção que Alice lhe dedica, Katherine fica encantada com aquele entusiasmo contagiante, e logo as duas começam uma intensa amizade. No entanto, conviver com Alice é complicado. Quando Katherine passa a conhecê-la melhor, percebe que, embora possa ser encantadora, a amiga também tem um lado sombrio. E, por vezes, cruel. Ao se perguntar se Alice é realmente o tipo de pessoa que deseja ter por perto, Katherine descobre mais uma coisa sobre a amiga: Alice não gosta de ser rejeitada...


Digam-me, bookaholics: não é maravilhoso esse sentimento inexplicável e inominável que temos quando terminamos de ler um ótimo livro? Sim! É simplesmente sensacional sentir isso que estou sentindo agora, pois estou fazendo essa resenha minutos depois que terminei de ler Bela Maldade. Portanto, caso encontrem aqui uma empolgação exacerbada, saibam que ela é proveniente desse sentimento de entorpecimento que sinto após ler a última página de um livro que eu adorei. 

Bela Maldade é um thriller psicológico genialmente construído por Rebecca James, pois ele nos faz sentir frio na barriga a todo momento, e nos faz ficar nervosos e com os nervos à flor da pele, temendo pelos personagens que a autora nos faz amar tão facilmente. A narrativa do livro tem um diferencial: é narrada em 1ª pessoa, mas encontramos capítulos em que podemos ler o relato da protagonista, Katherine (ou Katie), tanto no passado, como no presente e também no futuro. 

Na narrativa ambientada no passado, Katie conta como era a vida com sua irmã mais nova, Rachel. E também todas as circunstâncias que levaram ao horrível assassinato de sua irmã. No presente, vemos uma garota de 17 anos lutando para superar a tragédia que assolou sua família e que ela tanto se culpa. É quando ela encontra uma nova amiga, chamada Alice que, no começo, Katherine acha que é uma ótima pessoa e que está ajudando-a a superar a tragédia. Nos capítulos que mostram o futuro, Katherine conta como está superando todos os acontecimentos horríveis que ocorrem à ela desde que conheceu Alice.

Bela Maldade não é um livro para se ler quando você está afim de entretenimento. Pelo contrário, esse é um livro pesado, sombrio e cheio de drama. Acho que talvez seja isso que faça desse livro uma ótima leitura, aos meus olhos. Acompanhar a dor de Katherine por ter perdido sua irmã da maneira que tudo ocorreu é simplesmente emocionante. Os capítulos que narram a época do assassinato de Rachel são os mais difíceis de serem lidos, pois você sabe que está prestes a acontecer uma tragédia ali. Aliás, por conta dos capítulos ambientados no futuro intercalarem-se com a história no presente, você também sabe que está prestes a acontecer uma nova tragédia na vida de Katherine, mas, mesmo assim, você torce que no final dê tudo certo e enche-se de falsas esperanças, pois na verdade tem certeza de houve sim uma nova tragédia e mais dor para Katherine.

O final do livro é simplesmente espetacular! No clímax acontece uma revelação que, pra mim, foi surpreendente e me pegou totalmente de surpresa. Revelação essa que explica toda a trama. E nesse final mora um perigo: o perigo de quase entender a mente de uma pessoa psicopata, o perigo de quase compreender o porquê uma pessoa é capaz de ser tão má. Mas vejam bem, eu disse "quase". Pois, no final das contas, todos temos uma escolha e se por acaso escolhemos o caminho do mal, não podemos culpar nossa criação, nossa família ou o que quer que seja, senão a nós mesmos. E acho que essa é lição final desse livro que, mesmo depois de tudo isso, ainda é capaz de nos apresentar o encanto do perdão e a redescoberta do amor.


Resenha de: Priscilla Duhau

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Coluna da Duhau: Resenha - O mundo de vidro



Autor: Mauricio Gomide
Editora: Porto 71
Ano: 2011
Classificação: (4/5)


Sinopse: Até onde pode ir a paixão de uma pessoa por outra? Como, quando e por que começa? Até que ponto pode-se cometer alguma loucura para fazer parte da vida de alguém? Quais as consequências da paixão avassaladora incompreendida? Nesse seu primeiro e hilariante romance, Maurício Gomyde retrata o cotidiano de um cidadão normal como tantos que se vê por aí em qualquer canto, tentando responder estas aparentemente simples perguntas. Passeando com extrema facilidade tanto pela liguagem refinada e sutil quanto pela tosca, Maurício Gomyde nos brinda com um livro de leitura fácil e extremamente agradável.

O Mundo de Vidro é um daqueles livros que você começa a ler numa tarde gostosa, tomando um chocolate quente, debaixo das cobertas e quando vê, terminou o livro! É assim porque é uma leitura gostosa e flui super fácil. De forma super fluida e muito bem construída, Maurício Gomyde nos brinda com um livro extremamente divertido e emocionante ao mesmo tempo.

Ao longo da leitura, tive a impressão de que o Maurício tem o estilo de escrita muito parecido com o Luís Fernando Veríssimo, conhecidíssimo autor brasileiro. Quem aí que já leu algo do Veríssimo sabe como as coisas que ele escreve podem ser genialmente engraçadas. Achei essa semelhança muito feliz, já que adoro o Veríssimo e me divirto demais com os textos dele. Entretanto, o Maurício adiciona uma boa pitada de emoção, romance e sentimento no meio dessas epifanias hilárias. O que acaba, ao meu ver, fazendo com que o livro O Mundo de Vidro se torne ainda mais completo.

No livro, acompanhamos a história de amor dos personagens Ele Ela. Exatamente, são esses mesmo os nomes dos personagens. Li algumas críticas a respeito dessa questão dos personagens meio que não terem nome, porém, na minha opinião, acho que essa foi uma grande sacada do autor. Achei que essa "impessoalidade" tornou o livro muito mais interessante e diferente de tudo que vemos por aí. Assim, podemos então, "dar os nomes aos bois" da forma que quisermos ou simplesmente pensar em um homem e uma mulher que nasceram para ficar juntos. Porque é exatamente isso que Ele e Ela são, duas pessoas destinadas a ficarem juntas no final das contas.

O livro é capaz de nos fazer rir de doer a barriga e nos emocionar profundamente. Uma história de amor divertida e tênue, daquelas que nos acalmam e nos fazem sentir-se bem conosco mesmo ao final da leitura. Recomendo muito esse livro para quem está precisando dar um tempo no estresse no dia-a-dia e, é claro, para quem tá querendo dar umas boas risadas.

                                               Resenha de: Priscila Duhau

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Coluna da Duhau: Resenha - Amante Sombrio #Irmandade da Adaga Negra 1



Autor: J. R. Ward
Editora: Universo dos livros
Ano: 2009
Onde comprar: Submarino / Saraiva
Classificação: (5/5)

Sinopse: Nas sombras da noite, em Caldwell (Nova Iorque) se desenrola uma sórdida e cruel guerra entre os vampiros e seus carrascos. A Irmandade e seus caçadores e os assassinos. E existe uma Irmandade Secreta de seis vampiros guerreiros, os defensores de toda a sua raça. Nenhum deles deseja aniquilar a seus inimigos com tanta ânsia como Wrath, o campeão da Irmandade da Adaga Negra. Wrath, o vampiro de raça mais pura dos que povoam a terra, tem uma dívida pendente com aqueles que, há séculos, mataram seus pais. Quando morre um de seus mais fiéis guerreiros, deixando órfã uma jovem mestiça, ignorante de sua herança e seu destino, não resta a ele outra saída senão levar a bela jovem para o mundo dos não mortos. Traída pela debilidade de seu corpo, Beth Randall se vê impotente para resistir aos avanços desse desconhecido, incrivelmente atraente, que a visita toda a noite, envolto nas sombras. Suas histórias sobre a Irmandade a aterrorizam e a fascinam... E seu simples toque provoca chispas de um fogo que pode acabar consumindo a ambos.

SEN-SA-CIO-NAL! Não consigo descrever esse livro em outra palavra e de outro jeito. Sabe aqueles livros perfeitos em todos os sentidos? Então, Amante Sombrio é desse jeito! E como vocês sabem eu tenho uma extrema dificuldade em resenhar livros que gosto a esse nível. Então me desculpem se a resenha deixar um pouco a desejar.Se tem uma coisa que o livro Amante Sombrio tem muito é: descrições extremamente minuciosas de sexo. Portanto, se você não gosta disso ou se sente incomodada, esse livro não é pra você! Pois, não se passa nem 5 páginas sem uma descrição dessas. Agora, se você gosta, J.R. Ward tem que virar sua autora favorita! haha! Nesse primeiro livro da série nos deparamos com a história do líder dos vampiros que compõe aIrmandade da Adaga Negra - uma espécie de seita criada para acabar com os redutores (os inimigos dos vampiros que querem exterminá-los) - o famoso Wrath. Após uma série de acontecimento, Wrath conheceBeth, uma mestiça (meia vampira e meia humana) que está prestes a sofrer sua transição, ou seja, se tornar vampira, o que acontece por volta dos 25 anos de idade.

É ótimo ver também como a autora fugiu do convencional quando se trata de história sobre vampiros. Dentre suas diversas peculiaridades, podemos citar que os vampiros de J.R Ward não necessitam de sangue humano para viver (eles podem até tomá-lo, mas não os sustentam por muito tempo) e sim o sangue de outro vampiro do sexo oposto. Um humano não pode ser transformado em vampiro, ou se nasce com o sangue (e transforma-se aos 25 anos) ou não. Do que estamos acostumados a ver, a única característica clássica que esses vampiros têm é que eles queimam sim no sol (ao invés de brilharem).Os redutores por sua vez eram antigamente humanos que venderam suas almas para o Ômega (uma figura personalizada como se fosse o Diabo) e seu único objetivo de vida é acabar com os vampiros. São imortais, uma vez que não têm alma.

Wrath Beth é o casal mais explosivo de todos os livros que eu já li! A aura sexual que existe quando os dois estão perto um do outro é muito intensa e o amor que eles sentem é arrebatador. Wrath é aquelebad-boy perfeitamente caracterizado como um. Sempre de mau humor e temperamental, extremamente forte e musculoso, com cabelos negros até o ombro, cara de mau, grosso, selvagem... apaixonante! Porém, quando está junto de sua amada Beth nos deparamos com a transformação de um completo bruto em um homem apaixonado, capaz de dizer as coisas mais fofas do mundo. *-*

O livro não tem altos e baixos, ou seja, é ação e adrenalina do começo ao fim! Nas páginas finais é impossível desgrudar os olhos do livro, pois as coisas acontecem tão rápido e é tudo tão emocionante que chega me acelerou o coração enquanto lia. Todos os membros da Irmandade da Adaga Negra são apaixonantes, cada um ao seu modo. Temos Rhage, o vampiro que se transforma numa besta/fera e só pensa em sexo. Thor, um dos mais "fofos" (e meu preferido até agora), super educado e leal. Vishous, não existem tantas informações dele nesse primeiro livro, então ainda não tenho uma opinião sobre ele.Phury, o vampiro que decidiu ser celibatário e irmão gêmeo de Zsadist, o mais mau e obscuro de todos, o vampiro "quase sem alma" e aterrorizante que sente prazer com o medo das pessoas.
Cada livro contará a história de um desses membros. Mal posso esperar para ler Amante Eterno, que contará a a história de Rhage, ou Hollywood para os íntimos, haha. Lendo o livro, me deu a impressão que eu estava lendo um chick-lit, nada convecional, mas mesmo assim com alguma características de chick-lit. Acho que classifico o livro numa categoria que eu vou acabar de inventar, mas que se encaixa perfeitamente: pra mim o livro é um chick-lit erótico de fantasia ou um chick-lit de fantasia erótica, algo por aí, haha. Enfim, leiam, descubram e me digam se não parece ou se é coisa da minha cabeça mesmo.

                                                  Resenha de: Priscilla Duhau

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Resenha: Sussurro


Autor: Becca Fitzpatrick
Editora: Intrínseca
Ano: 2010
Onde comprar: Submarino / Sairava
Classificação: (5/5)

Sinopse: Entrar em um relacionamento não estava nos planos de Nora Grey. Pelo menos até a chegada de Patch. Seduzida por seu sorriso despretensioso e pelo olhar que parece enxergar através dela, Nora se sente incapaz de pensar com clareza. É quando uma sucessão de acontecimentos assustadores começa a cercá-la. e Patch parece surgir em todos os lugares mostrando que sabe absolutamente tudo sobre sua vida.. É impossível decidir entre atirar-se nos braços dele ou fugir do perigo que o ronda. Na busca de respostas, Nora se aproxima de uma verdade ainda mais avassaladora que seus sentimentos por Patch. De repente, ela está no centro da eterna batalha travada entre anjos caídos e seres imortais - e quando chegar a hora de escolher um dos lados, a decisão errada poderá custar sua própria vida.


Tenho que dizer pra vocês que até um pouco mais da metade do livro eu já estava convicta que ia dar três estrelas pra ele, mas quando terminei tive a certeza que ele merece cinco estrelas! O livro demora um pouquinho a engrenar, mas quando pega no tranco, é impossível parar de ler!

O livro conta a história de Nora Grey, uma menina de 16 anos, a princípio, comum. Entretanto, alguns acontecimentos bizarros começam a fazer parte de sua vida. De repente ela se vê com um novo parceiro na aula de biologia (e não sua parceira de sempre e melhor amiga, Vee Sky). E é justamente depois que esse garoto entra em sua vida que as bizarrices e os perigos começam.

O garoto se chama Patch (Aaaah, Patch. *suspira*)  e é peculiar em tudo, desde o modo de se vestir, como o modo de agir. Obviamente que Nora sente-se imediatamente atraída por ele (quem não se sentiria?) e, por causa disso, começa a notar algumas coisas estranhas nele. Nora então se vê dentro de uma série de acontecimentos aparentemente sem sentido, como ser perseguida por uma estranha figura que usa uma máscara de esquiador. Porém, mesmo com todos os seus temores, Nora é uma menina guerreira, desbravadora e destemida que vai atrás da verdade a todo custo. E consegue.

O livro tem uma narrativa super rápida tanto de ser lida, como na ordem cronológica dos acontecimentos. Como eu já disse, tive a impressão de o começo andar a passos de tartaruga, só retratando Nora e sua incontrolável atração por Patch. Parece, no começo, que os dois não f* nem saem de cima (desculpem pela expressão, mas não encontrei nada que definisse melhor o que eu quis dizer). Mas ainda bem que a história, a partir de um ponto, começa a ficar cada vez mais emocionante e praticamente impossível de parar de ser lida!

Eu sou suspeita pra falar porque, como muitos sabem, eu sou louca/viciada por histórias sobre anjos caídos, batalhas apocalípticas e afins. E me deparar com uma temática dessa com um anjo caído maravilhoso como Patch é simplesmente apaixonante! (a cada descrição de como o Patch é, eu me derretia inteira. Tenho a imagem dele montada perfeitinha na minha mente e posso lhes dizer que ele é lindo! rsrs).

A única crítica que tenho é que, as vezes, a autora parece que não liga as frases. O que me deu a impressão de, em um só parágrafo, terem várias frases soltas (muitos pontos, sabe?). Mas isso é só no começo do livro também, pro final a leitura desenrola-se mais fácil. Outra coisa foi que eu não gosto da Vee. Não tenho nenhum motivo plausível pra não gostar dela, só porque ela não gosta do Patch. (haha)
Enfim, no final das contas acaba sendo um livro que vale muito a pena de ser lido. Quase engatei na leitura com "Crescendo", mas não gosto de emendar dois livros de uma série assim um atrás do outro. 

*Obs: que fique aqui a ressalva que eu ia dar 4 estrelas pra esse livro, mas decidi dar 5 só por causa do Patch, porque ele merece! KKKK #alok

                                               Resenha: Priscilla Duhau

sábado, 23 de julho de 2011

Resenha: Estigmas da Luz

Autor: Liana Cupini
Editora: Above Publicações
Ano: 2010
Classificação: (4/5)


SinopseEstigmas da Luz, narra as aventuras de dois irmãos gêmeos, Aurora e Tomas. Após a fuga de uma clínica médica, eles descobrirão que sua doença misteriosa é , na verdade um dom e que seus salvadores, um grupo conhecido como "Sentinela", esconde do mundo a verdadeira história celestial. Aurora é uma garota que apenas deseja ter uma vida normal, depois de ter passado os últimos dois anos internada em uma clínica para o tratamento de uma doença enigmática. Ela acorda de um sonho estranho, e se vê em um lugar diferente, uma ilha misteriosa cercada de desconhecidos. Seu irmão gêmeo, Tomas, que sempre se sentiu um prisioneiro na horrível clinica, vê naquela fuga a salvação, mas a reação da irmã ao descobrir seu plano é a pior possível e isso pode colocar tudo em perigo. Eles conhecerão Sarah, a chefe do Sentinela, que é apenas uma menina. E Gale, dono dos olhos verdes que guiaram a Aurora em seu sonho, e que logo conquista a amizade e confiança da garota. Mas nada naquela comunidade parece ser normal. Tomas terá que provar para a irmã que o impossível pode acontecer bem diante dos olhos dela, mesmo que ela ainda não consiga roubar as cores como ele. Segredos, mentiras e pecados por anos escondidos do mundo terão de ser revelados, agora que a luz foi despertada.


Estigmas da Luz conta a história de Aurora e seu irmão, Tomas, que são gêmeos inseparáveis. Logo no começo do livro, nos é apresentado o dom que esses irmãos têm. Tomas é capaz de "transformar-se" em qualquer pessoa e Aurora consegue "ler e ver" todas as memórias (e a cultura) de determinada pessoa. Mas para quê servem esses dons? Qual é o objetivo disso? 


No começo, aprisionados pelo Dr. Kuan, creem que estão doente, mas logo descobrem que na verdade eles são especiais e que esse médico só estava usando eles. A partir daí, Aurora (Lola) Tomas vão morar na Ilha da Padma, juntamente com os nefilins (filhos de anjos e humanos) que os salvaram. Nesse meio tempo, Tomas consegue desenvolver seu dom, mas Aurora não se sente bem na Ilha e quer voltar para sua casa, no Brasil.


Antes disso, Aurora apaixona-se por Gale (não só ela, porque eu também me apaixonei, rs), um nefilim que esconde muitas segredos e mistérios. Mas quando Lola volta para o Brasil é que começa a acontecer toda a reviravolta do livro. Lola então vê-se aprisionada novamente, mas logo descobre que nem tudo é o que parece. Encontra apoio com seu amigo de longa data, Yuki. A história gira ao redor das "placas" (o que não é muito bem explicado no livro, mas esse ainda é o primeiro da série Luz e Escuridão), então os nefilins estão atrás dessas placas, pois elas detêm um grande poder.

O livro é muito fácil e gostoso de ser lido, com uma linguagem bastante simples (li em apenas 2 dias). O único ponto negativo que encontrei é que o livro apresenta alguns (ou muitos, dependendo do seu grau de exigência) erros de formatação, digitação e até gramaticais. Mas nada que atrapalhe a leitura. Fiquei com muita vontade de saber o que acontecerá nos próximos capítulos e livros, mal posso esperar.

P.S.: Eu sempre torço para os personagens "errados" (leiam e entenderão do que eu tô falando, rs).

                                                               Resenha de : Priscilla Duhau

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Resenha: A batalha do Apocalipse

Autor: Eduardo Spohr
Editora: Verus
Ano : 2010 
Onde comprar: Submarino / Saraiva


Classificação: (5/5) 
Sinopse: Há muitos e muitos anos, tantos quanto o número de estrelas no céu, o paraíso celeste foi palco de um terrível levante. Um grupo de anjos guerreiros, amantes da justiça e da liberdade, desafiou a tirania dos poderosos arcanjos, levantando armas contra seus opressores. Expulsos, os renegados foram forçados ao exílio e condenados a vagar pelo mundo dos homens até o Dia do Juízo Final. Mas eis que chega o momento do Apocalipse, o tempo do ajuste de contas. Único sobrevivente do expurgo, Ablon, o líder dos renegados, é convidado por Lúcifer, o Arcanjo Negro, a se juntar às suas legiões na Batalha do Armagedon, o embate final entre o céu e o inferno, a guerra que decidirá não só o destino do mundo, mas o futuro da humanidade. Das ruínas da Babilônia ao esplendor do Império Romano, das vastas planícies da China aos gelados castelos da Inglaterra medieval, A Batalha do Apocalipse não é apenas uma viagem pela história humana - é também uma jornada de conhecimento, um épico empolgante, repleto de lutas heroicas, magia, romance e suspense.
A Batalha do Apocalipse entrou para minha lista dos meus livros preferidos, pois eu sou uma apaixonada por livros que contam, por meio da ficção, a história do Apocalipse bíblico. Adoro livros que narram guerras entre anjos e demônios, batalhas celestiais, Céu, Inferno... E o livro A Batalha do Apocalipse tem tudo isso e muito mais!


É praticamente impossível o leitor não se apaixonar por Ablon, o personagem principal do livro e um arcanjo renegado e condenado a viver naHaled, ou seja, na Terra. Ablon então, um arcanjo guerreiro e que tem as batalhas como essência de seu ser, faz de tudo para que o bem vença a Batalha do Apocalipse. A busca incessante por justiça, faz de Ablon um dos meus personagens preferidos de todos os tempos.

Primeiramente, os anjos não gostam dos humanos, pois acham que Deus, depois de criá-los, passou a gostar mais deles do que dos anjos. Além do fato dos humanos terem alma e os anjos não, o que acaba causando uma certa inveja nos anjos. Por conta de tal fato, é lindo ver o romance que surge entreAblon e a (quase) humana Shamira, a Feiticeira de En-Dor. Romance esse que surge nos primórdios dos tempos e dura até a atualidade, pois Shamira é capaz de tornar-se imortal. A narrativa é peculiar, pois é contada através deflashbacks que Ablon tem, onde ele conta toda sua história ao longo da história do Universo e da Terra. Isso faz com que leiamos o livro mais rápido (pelo menos pra mim), porque queremos logo saber o que vai acontecer na narrativa principal, que se passa nos dias atuais.

O mais fascinante de tudo é que o livro passa pelos grandes acontecimentos da existência terrestre, antes mesmo da existência humana, passando por Adão e Eva, a Torre de Babel, Roma Antiga, Grécia Antiga, o holocausto e os dias atuais, ambientado no Rio de Janeiro. Os duelos entre anjos e demônios, ou até mesmo os duelos entre dois anjos, são de tirar o fôlego! Duelos esses que me lembraram muito o desenho Cavaleiros do Zodíaco, onde os personagens tinham golpes específicos, quem assistia sabe do que eu tô falando. Então, se um arcanjo invocar a Ira de Deus, saia de perto! rs

É muito difícil fazer resenha desse livro, porque ele é muito denso, riquíssimo em detalhes e histórias. Posso dizer também que as descrições que o autor faz do submundo, o Inferno, são de arrepiar de verdade. Não só do Inferno em si, mas de Lúcifer, dos demônios, das criaturas repulsivas que vivem lá e de todo sofrimento que lá há. É ao mesmo tempo fascinante e horripilante. O final do livro é totalmente inesperado e surpreendente. Sempre indico esse livro para quem gosta desse tipo de histórias, como eu. Eduardo Spohr com certeza já virou um dos meus autores preferidos e agora torço para ele escreva uma continuação ou até um outro livro independente.

Aconselho também a comprarem a edição especial, como a minha. Pois além de ser hardcover, os Extras que tem no final do livro são o diferencial. Lá você pode encontrar as castas celestiais (divididas em Querubins, Serafins, Elohins, Ofanins, Hashmalins, Ishins e Malakins), organogramas da Hierarquia Infernal e Celeste, As Sete Camadas Celestes (onde Deus reside no sétimo céu, chamado Tsafon), a Cronologia Terrestre, a Genealogia Humana, capítulos excluídos e um capítulo extra. 

Leiam! Vocês não irão se arrepender. (desculpem pela resenha enorme).

                               
Resenha de : Priscilla Duhau


Galerinha, a Priscilla é a mais nova resenhista do Garota das Letras. Dona do Livrificando que é nosso parceiro, vocês poderão vê-la sempre por aqui trazendo suas resenhas melhorando assim a cada dia o blog.

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