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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Resenha: Divergente

DivergenteAutor: Veronica Roth
Ano: 2012
Editora: Rocco Jovens Leitores
Onde comprar: Submarino - Saraiva
Classificação: (5/5)


Sinopse: Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto. A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é. E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.

Em meio a uma Chicago do futuro, divida em facções ( grupos que separam os moradores a partir de virtudes )  Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição, Beatrice tem 16 anos e é chegada a hora de traçar seu caminho. Ela deve escolher sua própria facção,  uma escolha para toda a vida, complicada, ainda mais para uma filha de pais abnegados. Beatrice fica dividida entre deixar tudo para trás ou continuar com sua vida na Abnegação, tendo  o amor e aprovação dos pais. Durante a cerimônia, indecisa ela acaba fazendo uma escolha arriscada e surpreendente. A partir daí, ela entra em um mundo cheio de desafios e aventuras. Diferente de tudo que ela já tinha conhecido. Agora ela não é Beatrice, e sim Tris, uma nova pessoa. Seu primeiro objetivo é  sobreviver a iniciação em sua nova facção, o que Tris não sabe é que o pior ainda está por vir, um terrível destino a espera.

Divergente nos apresenta um universo futurístico fantástico. Super inteligente e interessante. As pessoas são divididas em facções. Os que se identificam com a sinceridade até as últimas consequências vão para a Franqueza, amantes do estudo escolhem Erudição, da mesma forma que os escolhem se doar em prol do próximo vivem na Abnegação. É dessa forma que a sociedade é controlada. Resumindo seres humanos complexos em cinco virtudes, características. A dominação é forte, porém quase ninguém a sente, pois ao serem inclusos em facções todos são levados a pensar, agir de um único modo. A personalidade própria de cada um é deixada para trás. Pura alienação. 

A narrativa é eletrizante, adentramos nesse mundo incerto e vamos desvendando-o junto a Tris que é sem dúvidas uma personagem forte. Me lembrou muito Katniss. Tal como a heroína de Panem, Tris é corajosa, decidida e durona. Nada a detém. É legal como ao entrar na facção Tris luta constantemente contra si mesma, porém ela não se encaixa, é diferente. Prova que a ideia das facções é furada! Quatro é outro bom personagem, pé no chão. Os dois rendem romance no livro, que é convincente, natural. Diferentemente de outras histórias o romance não é colocado no centro da história ( como em JV ). Ele apenas acontece em meio a tensão, aos acontecimentos bombásticos, o que é fenomenal. Aqui é distopia de verdade baby!

Divergente como toda boa distopia me divertiu e me fez pensar. Apesar do mundo do livro ser futurístico e parecer estar longe de nós a meus olhos é como que uma paródia de nosso mundo. Assim como Tris luta para se encaixar em sua facção, anulando-se, as pessoas do século XXI se esquecem de si mesmas, suas opiniões e seguem a massa, aquilo que a sociedade impõe. O tipo de corpo, o estilo musical, o comportamento, tudo. Sem ver que no fundo são meros brinquedos nas mãos dos grandes. A verdade é que ambos mundos são moldados a partir da vontade do poder. Outra reflexão que fiz é sobre a divisão das facções. No livro fica claro o óbvio, guerras, maldades, ambição, toda a natureza humana é impossível de ser bloqueada através de facções. Sempre existirão. Não será reduzindo pessoas em virtudes que nosso ser, instintos desaparecerão. São as diferenças a beleza de nossa raça ( mesmo que causem inúmeros problemas. )

Divergente é jovem, eletrizante, surpreendente . Leva o leitor a reflexão, trazendo inúmeras e complexas mensagens, super atuais. Indico a todos e logo espero poder ler a continuação, Insurgente, que pelo final do primeiro já dá para ver é bombástico. Ano que vem deve ser lançado a adaptação cinematográfica! Com Shailene Woodley como Tris ( a fofa que vai fazer a Hazel de A culpa é das estrelas também ) Theo James como Quatro, Katy Winslet como Jeannine, Jai Courtney como Eric o filme promete, já que a história é promissora e super visual, ficará perfeita nas telonas!
     

domingo, 20 de maio de 2012

Garota das Letras viu: O preço do amanhã!




Desde o ano passado venho ouvido de O preço do amanhã, hoje surgiu a oportunidade de assistir, logo me animei, afinal, tem um enredo com ares distópicos e me interesso demais pelo tema. Pois bem, no mundo de Will Salas (Justin Timbarlake ) tempo é literalmente dinheiro, é a moeda, é o que rege a sociedade. As pessoas param de envelhecer aos 25 anos e a partir daí tem um ou dois anos de vida, tendo que trabalhar duro para prolongar esse mísero tempo. Tudo custa horas, dias, anos o que resulta nos ricos acumulando mais e mais fortuna ( no caso, o tempo ) sugando dos pobres sua vida. É um sistema injusto onde uma minoria de ricos se tornam imortais, vivem centenas de anos ás custas de uma maioria que sofre para sobreviver, tendo sua vida roubada a cada dia. Depois de salvar um milionário de ladrões do tempo, Will ganha 100 anos de presente e passa a ser perseguido por pensarem que ele na verdade roubou os anos que ganhou. Com um século para gastar ele parte numa aventura fora da lei que pretende vingar todo o mal e mortes causadas pelos poderosos, os donos do tempo, da vida.

O preço do amanhã vem com uma proposta audaciosa, tratando de um mundo futurista onde tudo é movido pelo tempo: a vida, a morte, e consequentemente a riqueza, a pobreza, a alegria, tristeza, tudo é definido pelo  quanto de tempo que corre em um relógio, no seu braço. O filme tem bom enredo, tem potencial mas falha por cenas corridas, onde falta certa profundidade. Fiquei confusa algumas vezes, sem entender muito bem o que se passava. Porém gostei bastante do filme, que como toda distopia nos leva a reflexão sobre nossa sociedade, através de uma outra, complexa, anos a frente, que beira ao exageiro e que no fim não é muito diferente da que vivemos. 



Um mundo onde alguns tem muito e a esmagadora maioria nada, onde pessoas morrem a todo momento pelo descaso e o restante insiste em fechar os olhos e fingir que nada acontece. Uma sociedade que justifica o sistema injusto como meio de manter o equilíbrio no globo e é controlada pelo tique taque do relógio,  onde cada um tenta desesperadamente sobreviver em meio a massa, onde a riqueza extrema gera a tensão, imobiliza ante a ameaça de roubos, sequestros, uma vida morna, vazia, fútil, onde o tempo é ao mesmo tempo salvação e maldição. Senti uma forte pitada de Darwinismo " onde o mais capaz vence " no filme e  " Robin Hood " heroísmo em Will, desafia a lei ao lado de Silvia ( Amanda Seyfried ) roubando tempo dos poderosos e dando-o a seus semelhantes, pobres. Quanto a dupla, simpáticos juntos, mas longe de serem notáveis.

 O preço do amanhã é um bom filme, diverte e propõe uma inteligente reflexão, traz uma ótima mensagem, faz parte justamente de  um dos estilos literários que mais aprecio, distopia, e que pouco vejo atualmente no cinema. Que venham mais filmes do gênero,  nós só temos a ganhar com isso: Entretenimento + Conteúdo.

       

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