Hoje é sexta-feira e eu estou de volta! Estou contente por meu primeiro post na semana passada que tiveram bons número (30 comentários e 70 visualizações), especialmente por ter sido a minha estréia aqui! Agradeço a todos que contribuíram!
Espero que gostem da resenha de hoje, é um livro que eu gostei muito e me tocou. Comentem dizendo o que acharam e quem ainda não seguiu o blog, siga! É só apertar participar aqui do lado direito, não precisa ter blog para isso, você pode utilizar o seu próprio e-mail.
Título: O Último Irmão
Autor: Nathacha Appanah
Editora: Objetiva
Número de páginas: 160
Ano: 2008
Classificação: (5/5)
Sinopse: Em 1940, um navio atraca em Port-Louis, na ilha Maurício, trazendo a bordo cerca de 1.500 judeus expulsos da Palestina pelo governo britânico. Perto da prisão que serve de abrigo para os expatriados vive Raj, um garoto de 9 anos de família humilde, que desconhece o mundo e as tragédias que ocorrem fora da pequena ilha.
Movido por sua curiosidade de criança, Raj decide desafiar os alertas do pai, um guarda, para não chegar perto do lugar. E se surpreende ao avistar, em vez de "ladrões e malfeitores", homens, mulheres e crianças brancos, magros e fatigados, como ele nunca imaginou que um branco pudesse ser.
Um dia, durante uma rebelião, David, um garoto da mesma idade, consegue escapar das grades que cercam a prisão. Juntos eles viverão momentos da mais terna e profunda amizade - que ficarão marcados para sempre na memória de Raj - fugindo do inevitável com todas suas forças, um desafio que apenas a inocência e a esperança infantil podem encarar.
Muitos anos mais tarde, ao fim de sua vida, Raj relembra sua infância: a miséria nos canaviais, a recorrente violência do pai, a ternura e a cumplicidade maternas, as brincadeiras perto do rio com seus irmãos, o sol ardente, as chuvas diluvianas. O Último Irmão traz a história dessa amizade, dos momentos da mais pura e genuína felicidade.
Um dia, durante uma rebelião, David, um garoto da mesma idade, consegue escapar das grades que cercam a prisão. Juntos eles viverão momentos da mais terna e profunda amizade - que ficarão marcados para sempre na memória de Raj - fugindo do inevitável com todas suas forças, um desafio que apenas a inocência e a esperança infantil podem encarar.
Muitos anos mais tarde, ao fim de sua vida, Raj relembra sua infância: a miséria nos canaviais, a recorrente violência do pai, a ternura e a cumplicidade maternas, as brincadeiras perto do rio com seus irmãos, o sol ardente, as chuvas diluvianas. O Último Irmão traz a história dessa amizade, dos momentos da mais pura e genuína felicidade.
Escrito com extrema delicadeza, o livro relata a comovente união de duas infâncias sofridas, em uma mensagem de amor e esperança que já conquistou milhares de leitores na França e está sendo traduzida para 15 idiomas.
Esse livro me conquistou! É maravilhoso! Adorei ler O Último
Irmão, uma história linda e emocionante!
O livro é muito gostoso de ler, a
leitura é fácil porém bem formulada com um tom poético; a autora realmente sabe como prender e
envolver o leitor. Os acontecimentos são bem ordenados e nada previsíveis.
A história se passa nas Ilhas
Maurício nos anos de 1944/45 e conta a história do encontro de duas infâncias,
a de Raj e a de David.
Raj é quem conta a história
quando já está velho, relembrando o seu passado. Conta quando ainda era um
menino de nove anos, totalmente alheio à Grande Guerra e aos acontecimentos
exteriores ao seu mundo, que por sinal é bem limitado. Ele vivia em um pequeno
vilarejo em meio à miséria, ao sofrimento e a violência doméstica praticada pelo seu pai alcoolatra, entretanto era feliz com a sua grande
inocência e seus irmãos. Até que uma tragédia tira a vida de seus irmãos.
Com seus pais, Raj mudou-se para um
povoado pouco maior, onde a miséria não era tanta mas a felicidade já não
existia. A sua nova casa ficava no meio de um bosque, entre um cemitério e uma
prisão. Prisão essa que o pai agora trabalhava como guarda e que Raj estava
proibido de ir, pois, segundo seu pai, lá havia mAlfEitOrEs, lAdrÕEs e
clAndEstinOs.
David tem apenas 10 anos, é judeu
e perdeu seus pais. Em decorrência da Segunda Guerra Mundial, o pequeno garoto
foi levado para uma prisão nas Ilhas Maurício, justamente onde o pai de Raj
trabalha.
Raj acaba desobedecendo seu pai e encontra em vez de “mAlfEitOrEs, lAdrÕEs e clAndEstinOs”, homens, mulheres e crianças brancos, miseráveis de um jeito como ele jamais imaginou que um branco pudesse ser.
Raj acaba desobedecendo seu pai e encontra em vez de “mAlfEitOrEs, lAdrÕEs e clAndEstinOs”, homens, mulheres e crianças brancos, miseráveis de um jeito como ele jamais imaginou que um branco pudesse ser.
Através dos arames farpados eles
se conhecem e começam uma profunda amizade. Um tempo depois, David consegue
fugir da prisão e se encontra com Raj, juntos vivem momentos de sinceras
alegrias. Decidem fugir para bem longe daquele lugar, o que dá início a uma
grande e infeliz aventura.
A amizade entre eles é admirável,
com a verdadeira pureza de duas crianças, e que em pouco tempo a construíram
tão intensamente. Impossível não se emocionar com esses dois amigos que tinham
em suas almas, ainda tão infantis, tão grandes esperanças.
Nossa, deve ser lindo!
ResponderExcluirEssa capa passa uma pureza tão gostosa ^^
Pelo que percebi, lembra um pouco O Menino do Pijama Listrado, não?
As pessoas ainda têm um monte de coisas para contar desta época e todos os livros que retratam (de forma real ou fictícia), me tocam muito!
Um beijo!
www.estejali.com
Oi Ceile, é realmente de uma pureza gostosa que o livro está todo envolvido! A capa faz jus ao livro!
ExcluirEu não consegui ler O Menino do Pijama Listrado ainda (está sempre indisponível!!!) mas pelo que li em resenhas e em críticas os livros são bem diferentes, a temática é a mesma mas os livros se desenvolvem em caminhos e histórias diferentes.
Assim como você também gosto de ler livros sobre essa época, acho que é para me lembrar que no meio de tanta gente ruim e má há sempre pessoas boas disposta a mudar o mundo!
Oi Dani!
ResponderExcluirParabéns pelo sucesso do primeiro post ^^
Não conhecia esse livro, deve ser lindo, gosto de narrativas poéticas!
Mas não fiquei muito interessada em ler não, sendo durante a Segunda Guerra e um dos meninos sendo judeu, pressinto um drama no fim, o qual eu dispenso hehe!
Mas eu gostei da sua resenha ^^
Beijão!
Oi Aione, obrigada!
ExcluirRealmente o final é dramático, certamente não o drama que está imaginando, até porque o livro não é muito previsível, mas se não gosta de dramas esse não é para você rsrs! Mas se um dia começar ler, mesmo sabendo que virá uma drama depois, não vai conseguir parar, é muito envolvente rsrs!!!
Oi Flor é lindo o seu blog e já estou seguindo.
ResponderExcluirBlog: http://superleitora.blogspot.com/
Danii, acabo de ler a resenha!
ExcluirA história parece ser bem envolvente, o contraste da história entre a inocência de uma criança perante um conflito de tal monta, é interessante msm. Ah, e tbm qnd eu estava lendo a resenha, me lembrei do filme o menino de pijama listrado.
E sabe né, eu adoro ler histórias que permeiam meados da 2º Guerra Mundial. Taí mais um livro para a lista dos futuros xD
Vlw e bjus!