Feliz dia das mães galerinha! E você? Já deu o abraço na sua mãezona nessa data tão especial? Já a mimou, sorriu com afeto, disse palavras doces e demonstrou todo seu amor por sua mãe hoje? Pois eu sim. Nesse domingão trouxe uma breve e variada lista com algumas das mães mais especiais dos livros. Personagens distintas mas que de alguma forma estão guardadas no meu coração, naquele lugarzinho reservado a literatura! Confira! :D
Ellen - E o vento levou...
Em Maio agora li o clássico E o vento levou ( em breve resenharei ) e foi uma experiência incrível. Adorei cada personagem que apesar de tão diferentes uns dos outros me conquistaram. Uma das mais cativantes é Ellen O´hara: mãe dedicada e verdadeira dama, comandava a gigante fazenda Tara, sempre reservada e bondosa era admirada por todos que a conheciam e principalmente pela filha mais velha, a complicada Scarllet que durante todos seus tropeços sonhava em ser uma cópia da mãe, almejava ter pelo menos um décimos das qualidades da mãe.
Li o livro no dia 31 de Dezembro de 2011 e ainda me lembro de cada capítulo desse livrinho pequeno mas encantador. Um dos motivos de eu ter amado a leitura é Suzana, uma mulher doce que escreve um diário para o filho Nicolas, contado partes marcantes de sua vida, o relacionamento com o pai do garoto, o dia a dia da mãe enquanto ela cuida de seu amado filho. O amor que Suzana tem por Matt e principalmente Nick está em todas as letras, salta da página e atinge o leitor. É amor materno. Puro, verdadeiro, lindo de se ler e sentir. Essa é uma mãe literária que com toda a certeza merece ser lembrada.
Natalie Prior - Divergente
Em Divergente quando Tris escolhe sua facção, sua decisão é como um tapa na cara de sua família, uma terrível ofensa, imperdoável. Mesmo assim sua mãe, a silenciosa Natalie é uma das únicas que a apoia todo o tempo. Ao longo do livro essa mãe se mostra corajosa, de fibra e surpreende Tris, que ainda ganha uma prova de amor que faz toda a diferença da mãe.
Lídia - A casa das orquídeas
Dos livros da Novo Conceito meu preferido é sem dúvidas A casa das orquídeas. Onde uma das personagens que mais amo reside, Lídia. Sempre sorrio ao lembar dessa pequena tailandesa, inocente e com um coração imenso que ama intensamente, conhece o amor mesmo que proibido e mais tarde sofre muito mas ainda assim nunca perde a esperança e a pureza. Foi com ela que li algumas das cenas mais emocionantes dentre todas que meus olhos já leram. Lídia se anula, toma uma decisão tortuosa, que muda a história de muitos, tudo em prol de sua filha. Livro, personagens, cenas de uma sensibilidade imensa.
Edwina - Amor sem igual
Não é nenhum
segredo que a autora da minha vida é Danielle Steel. As histórias dessa americana tocam o fundo da minha alma. O
último livro dela que li foi Amor sem igual onde após o
naufrágio do Titanic, Edwina, uma jovem de 20 anos que
tem de criar os cinco irmãos, após perder os pais e o noivo. Se por um
lado sua mãe é egoísta e prefere morrer ao lado do marido deixando cinco filhos
desamparados, um dele ainda bebê, Edwina se esquece de si e passa anos criando os irmãos, recomeçando
a vida após a tragédia. Aqui não se trata de uma mãe, mas uma irmã que vale por
um milhão de mães e merece reconhecimento. Não tenho palavras para descrever
como essa história me emocionou, toda a luta, a dor, o amor imenso que une os
irmãos, a doação total de Edwina a família. De arrepiar!
O castelo de vidro traz a inacreditável biografia de Jeannette Walls. A mãe da jornalista , Rose Mary, passa longe de ser um modelo. Pintora e escritora excêntrica, passa pelos mais variados perrengues juntamente do marido e os quatro filhos. Por vezes egoísta e irresponsável ela e o marido arrastam os filhos no seu modo de vida aventureiro e louco porém a sua maneira essa mãe polêmica nunca deixa de demonstrar seu amor pelos filhos, Jeannette, Lory, Brian, Maureen. Rose os ensina sua filosofia diferenciada, a tomarem sempre conta de si, enfrentar a vida com coragem, sem medo, como se ela fosse uma eterna e mágica aventura.
Fantine - Os miseráveis
Quem nunca ouviu
falar nem sofreu com a pobre Fantine? Seu grande erro foi viver numa época triste, onde as pessoas
eram cruéis e os costumes muito rígidos. Mãe solteira, tentar alimentar e criar
sua filha Cossete foi sua morte. Julgada por sua condição, sem oportunidades
restou-lhe a prostituição. Sofreu todas as duras penas da vida por sua filha,
acabou morrendo por ela. Desafortunada, Fantine arranca lágrimas de leitores
a mais de dois séculos, é um desses personagens eternos, como Jean Valjean, Elizabeth Bennet...
Clássica, esse ano foi para as telas mais uma vez na pele da linda Anne Hathaway, que acabou ganhando um óscar pela personagem, sem dúvidas forte.
E ai? Gostaram? Lembrou de algum outra mãe literária super fantástica? Comente!
Adorei seu post, feliz dia das mães pra sua mãe! Eu fiz um post semelhante, escolhi três mães literárias que eu queria conhecer e a Molly Weasley está em primeiro lugar. ;)
ResponderExcluirUm beijo, Karine Braschi.
Geek de Batom.