Nós leitores vivemos tão imersos em lançamentos, YAs, chick lits, estréia do filme daquele livro M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O que você nunca se cansa de fazer propaganda que nos esquecemos de nossa literatura, nosso próprio cinema. Apesar dos livros nacionais estarem em ascensão ainda são rejeitados pelos brasileiros. Em prol de nossa cultura nacional cá estou com uma listinha de alguns livros verde e amarelos que foram para as telonas. Em tempos de Jogos Vorazes, Percy Jackson e tanta literatura norte americana virando filme vamos dar uma chance para minha listinha nacional?
A casa das sete mulheres
Exibida em 2003 na Globo, essa super produção baseado no livro de mesmo nome é considerada uma das maiores minisséries que o Brasil já produziu. Tendo a Revolução Farroupilha como pano de fundo conta magistralmente a história de vários heróis nacionais. O livro que é muito bem avaliado por leitores no skoob é uma de minhas metas literárias por ser um romance histórico nacional, que não trate necessariamente de escravos, índios e etc. O livro foi escrito em nossos tempos e retrata o sul do país numa época tão marcante! Para colocar na pilha de leitura e dar o play! Imperdível!
Capitães de areia
Em 2011 o clássico de Jorge Amado ganhou uma nova versão em homenagem ao centenário do autor. Na escola anos passado pude conferir a adaptação que é muito boa. Ambientada nos anos 1930, a história acompanha os Capitães de areia, grupo de meninos de rua e seus problemas, alegrias, desafios da difícil vida na sarjeta. A obra, o filme é a cara do Brasil, um belo retrato do nosso povo, nossa cultura. É um bom passatempo mas pretendo ler o livro em breve, tamanha sua importância em vestibulares e tantos são os admiradores da história de Pedro Bala, Dora e outros.
Em 2011 o clássico de Jorge Amado ganhou uma nova versão em homenagem ao centenário do autor. Na escola anos passado pude conferir a adaptação que é muito boa. Ambientada nos anos 1930, a história acompanha os Capitães de areia, grupo de meninos de rua e seus problemas, alegrias, desafios da difícil vida na sarjeta. A obra, o filme é a cara do Brasil, um belo retrato do nosso povo, nossa cultura. É um bom passatempo mas pretendo ler o livro em breve, tamanha sua importância em vestibulares e tantos são os admiradores da história de Pedro Bala, Dora e outros.
Uma professora muito maluquinha
Da licença? Uma professora maluquinha é toda minha infância. Quando eu tinha uns 9 anos ganhei esse livrinho do Ziraldo o qual li e reli inúmeras vezes, foi ele que me ensinou a desenhar pessoas, copiava tantos rostinhos que aprendi. <3 A história é tão bonita e fofa, sobre uma professorinha incompreendida dos anos 40 que leva seus alunos a sonharem, brincarem e assim os leva a aprender. Estava muito ansiosa para o filme, afinal, é infantil mas significa muito para mim. Tal como o livro o filme é lindo, com um sabor de nostalgia, inocência, mágico como o mundo das crianças. Dá até vontade de virar professora para marcar a vida de alguém, ser lembrada com carinho.
Meu pé de laranja lima
O filme sobre o garotinho pobre, Zezé, que tenta fugir de sua amarga realidade usando de sua imaginação ao mesmo tempo que busca a felicidade em pequenas coisas ( Olha a vibe O castelo de vidro ai minha gente! ) é como nas páginas, terno, doce, sensível, emocionante. Pelo pouco que assisti do filme já pude perceber sua beleza. Como apaixonada por tudo que tenha sensibilidade quero terminar logo de ver o filme e ler o livro que é muitíssimo bem avaliado. No mais a fotografia é bonita, esse é mais uma daquelas adaptações que é totalmente Brasil o que o torna mais especial, dá orgulho de filmes assim, por mostrar a alma de nosso povo, seu jeito, suas dores e alegrias.
O coronel e o lobisomen
Apesar de ser apaixonada pela Europa, muitos estranham quando digo que amo o Brasil e suas faces, o Rio de Janeiro do samba dos filmes antigos, o Brasil índio, Brasil urbano de São Paulo, assim como o sertão e seu povo alegre, rico em cultura e em personalidade. E é dessa última face brasileira que esse filme vem tratar. Bem ao estilo de Lisbela e o prisioneiro, Auto da compadecia, a adaptação é bem humorada, uma boa produção nacional, tem ótimas atuações, fotografia e trilha sonora e ainda traz um pouco do folclore: o lobisomen. Vale a pena!
Bônus * A batalha do apocalipse / Fazendo meu filme
Parece que as adaptações nacionais estão mesmo em alta. Os direitos do famoso A batalha do apocalipse foram comprados. É de certa forma curioso um livro tão recente nos cinemas. Fica a expectativa por um filme cheio de ação e aventura, a altura da obra original. Já uma série que na certa seria sucesso nas telonas é Fazendo meu filme que consagrou Paula Pimenta como uma das maiores autoras brasileiras da atualidade. O público jovem é o principal foco do mercado literário e cinematográfico, ainda assim faltam filmes nacionais para faixa etária. Assim como conquistou leitores a história de Fani, Leo, Priscila... brasileira como a gente tem tudo para ganhar os corações de cinéfilos de plantão. Apoio Fazendo meu filme na TV, a geração dos anos 90,2000 teve Confissões de Adolescentes e uma série de programas de sucesso voltados a eles, o que basicamente não há hoje em dia. Já imaginaram FMF sendo o queridinho dos jovens na TV?
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