Desde o ano passado venho ouvido de O preço do amanhã, hoje surgiu a oportunidade de assistir, logo me animei, afinal, tem um enredo com ares distópicos e me interesso demais pelo tema. Pois bem, no mundo de Will Salas (Justin Timbarlake ) tempo é literalmente dinheiro, é a moeda, é o que rege a sociedade. As pessoas param de envelhecer aos 25 anos e a partir daí tem um ou dois anos de vida, tendo que trabalhar duro para prolongar esse mísero tempo. Tudo custa horas, dias, anos o que resulta nos ricos acumulando mais e mais fortuna ( no caso, o tempo ) sugando dos pobres sua vida. É um sistema injusto onde uma minoria de ricos se tornam imortais, vivem centenas de anos ás custas de uma maioria que sofre para sobreviver, tendo sua vida roubada a cada dia. Depois de salvar um milionário de ladrões do tempo, Will ganha 100 anos de presente e passa a ser perseguido por pensarem que ele na verdade roubou os anos que ganhou. Com um século para gastar ele parte numa aventura fora da lei que pretende vingar todo o mal e mortes causadas pelos poderosos, os donos do tempo, da vida.
O preço do amanhã vem com uma proposta audaciosa, tratando de um mundo futurista onde tudo é movido pelo tempo: a vida, a morte, e consequentemente a riqueza, a pobreza, a alegria, tristeza, tudo é definido pelo quanto de tempo que corre em um relógio, no seu braço. O filme tem bom enredo, tem potencial mas falha por cenas corridas, onde falta certa profundidade. Fiquei confusa algumas vezes, sem entender muito bem o que se passava. Porém gostei bastante do filme, que como toda distopia nos leva a reflexão sobre nossa sociedade, através de uma outra, complexa, anos a frente, que beira ao exageiro e que no fim não é muito diferente da que vivemos.
Um mundo onde alguns tem muito e a esmagadora maioria nada, onde pessoas morrem a todo momento pelo descaso e o restante insiste em fechar os olhos e fingir que nada acontece. Uma sociedade que justifica o sistema injusto como meio de manter o equilíbrio no globo e é controlada pelo tique taque do relógio, onde cada um tenta desesperadamente sobreviver em meio a massa, onde a riqueza extrema gera a tensão, imobiliza ante a ameaça de roubos, sequestros, uma vida morna, vazia, fútil, onde o tempo é ao mesmo tempo salvação e maldição. Senti uma forte pitada de Darwinismo " onde o mais capaz vence " no filme e " Robin Hood " heroísmo em Will, desafia a lei ao lado de Silvia ( Amanda Seyfried ) roubando tempo dos poderosos e dando-o a seus semelhantes, pobres. Quanto a dupla, simpáticos juntos, mas longe de serem notáveis.
O preço do amanhã é um bom filme, diverte e propõe uma inteligente reflexão, traz uma ótima mensagem, faz parte justamente de um dos estilos literários que mais aprecio, distopia, e que pouco vejo atualmente no cinema. Que venham mais filmes do gênero, nós só temos a ganhar com isso: Entretenimento + Conteúdo.
Ai Geo, eu achei que foi isso mesmo: entretenimento e conteúdo, mas tá faltando alguma coisa! Poderia ter sido melhor, não sei... Ou minhas expectativas estavam muito altas.
ResponderExcluirAdoooro o Justin e a Amanda. Enfim, o filme tinha tudo para me agradar, mas ainda asssim não empolguei.
Beijos!
Miriam - Booker Queen!
Oi Gi!!
ResponderExcluirMeu Deus, que saudades de você, sua sumida!
Não faça isso com meu pobre coraçãozinho ok?
Eu quero ver esse filme, distopias também me agradam e adoro a combinação Cultura + Entretenimento ^^
Beijão florzinha!
Oi Geoo linda!!
ResponderExcluirVocê voltou <3
Eu amo MUITO, MUITO, MUITO esse filme! Assisti no Natal passado e desde então fiquei obcecada por ele. Ao contrário de você não consegui enxergar falhas e gostei bastante da dupla.
mas a proposta é realmente sensacional né? Acho que daria um bom livro!
Um beijoo
Brenda Lorrainy
cataventodeideias.com